Músico, escritor, formado em investigação forense e perícia criminal
Os chamados tecidos inteligentes estão cada vez mais comuns, proporcionando uma experiência mais agradável para os usuários
A indústria da moda também está aproveitando os avanços da tecnologia. Nos últimos anos, o investimento nos chamados tecidos inteligentes cresceu consideravelmente, de forma que hoje eles estão inseridos no presente e no futuro desse ramo. A ideia por trás deles é conciliar design, sustentabilidade, tecnologia e conforto na produção de peças de vestuário, trazendo ainda mais benefícios para os usuários.
Assim, ao escolher uma nova camiseta feminina para treinar, vale a pena entender melhor sobre os tecidos inteligentes e os impactos que eles proporcionam durante as atividades físicas. Atualmente, as fabricantes de tecidos inteligentes estão buscando aperfeiçoar a combinação entre design e conforto, entendendo quais são as necessidades do dia a dia para criar peças que satisfaçam os usuários. Desse modo, os benefícios de utilizar roupas dessa natureza vão muito além do que apenas na hora do treino.
Mas, afinal, o que são tecidos inteligentes e quais são seus os benefícios? Neste texto, entenda melhor esse conceito e saiba como essas roupas podem transformar o momento da sua atividade física.
São tipos de tecidos que utilizam avanços tecnológicos para permitir o monitoramento do ambiente ao redor, sentindo e respondendo aos estímulos do meio ambiente. Com isso, eles são capazes de proporcionar mais conforto para quem usa a depender dos fatores externos.
Entre as áreas que mais investem nesse tipo de tecnologia, estão a de inteligência artificial, biotecnologia, nanotecnologia e polímeros. Elas contribuíram para a criação de tecidos inovadores e que fossem multifuncionais. Hoje, essas peças já são capazes de monitorar a temperatura, a frequência cardíaca, alguns fatores ambientais e até mesmo a presença de gases tóxicos no ar.
Além dessas novas tecnologias, os últimos vinte anos foram marcados pela introdução de nanomateriais na produção de peças. Isso inclui vantagens como roupas com proteção antimicrobiana, acabamentos antirrugas e antimanchas e o cuidado de feridas na pele com o uso de nanofibras.
Esses tecidos inteligentes podem ser divididos em três categorias. A primeira, conhecida como tecidos passivos, compõem aqueles que apenas absorvem as informações sobre os estímulos e as condições presentes no ambiente, utilizando sensores para isso. Eles são ótimos para proteger a pele da ação dos raios UV, por exemplo, garantindo mais saúde para quem pratica exercícios físicos ao ar livre e está exposto à luz solar.
Já os tecidos inteligentes ativos são um tipo mais avançado, composto por sensores e agentes inteligentes. Essas tecnologias são capazes de memorizar formas, regular a temperatura do tecido, resistir à água e absorver vapores.
Há, ainda, a classe mais avançada, que são os tecidos ultrainteligentes. Além de captar as informações do ambiente, as peças feitas com esse tipo de tecido possuem um microcomputador embutido, que atua como um “cérebro”. Essa é uma tecnologia muito presente em roupas espaciais, mas algumas roupas esportivas já usufruem desse avanço, como as peças dry fit, ideais para atividades físicas.
Inclusive, o dry fit é um tipo de roupa inteligente que merece destaque. Ele é leve e muito eficiente na liberação de suor, o que justifica sua presença em muitas roupas para treino e nos uniformes de atletas. Variado, ele está presente em camisas, camisetas, calças legging e bermudas.
Mas como esses tecidos inteligentes funcionam na prática? Eles podem ser produzidos para duas finalidades principais: estética ou melhoria de desempenho. No primeiro caso, os tecidos podem iluminar ou mudar de cor, utilizando dispositivos eletrônicos. Há até tecidos que captam a energia do meio ambiente, por meio do calor, som ou vibrações, e podem reagir para proteger melhor o corpo.
