O tratamento de oxigenoterapia consiste em aumentar ou manter a saturação de oxigênio acima de 90%, sendo esta a porcentagem ideal para a nossa saúde.
A terapia é recomendada para auxiliar nos tratamentos de doenças respiratórias, que comprometem as trocas gasosas, a oxigenação do sangue e dos tecidos do corpo.
Para isso, o profissional usa a máscara de Venturi, que é um dos sistemas de liberação de oxigênio utilizada em pacientes com casos de fibrose pulmonar ou taquipneia.
Quer entender mais sobre este assunto?
Então, continue a leitura e tire todas as suas dúvidas sobre a oxigenoterapia por máscara de Venturi.
Em síntese, a oxigenoterapia por Máscara de Venturi é um tratamento que visa manter a saturação de O2 no nível recomendado para a saúde, que é acima de 90%.
A máscara proporciona ao paciente um controle da fração inspirada de O2 (FiO2) e, assim, evita dosagens nocivas.
Já a codificação de O2, disponibilizado pelo sistema, é aplicada por meio de válvulas plásticas de cores diferentes, que variam pela quantidade de oxigênio que elas liberam em litros por minuto.
Basicamente, a Máscara de Venturi é composta por:
Modelo: Adulto e Infantil
Máscara confeccionada em PVC
Traqueia corrugada 15mm em PVC
06 diluidores em polipropileno
Suporte dos diluidores
Extensão em PVC para conexão no umidificador
A administração de oxigênio deve ser feita com muito cuidado e atenção.
Confira, a seguir, o passo a passo para usar máscara de Venturi.
Selecione e ajuste a válvula de fluxo;
Monte a máscara, insira a válvula e faça o encaixe do tubo de oxigênio;
Verifique as porcentagens de diluição e litros por minuto, que ficam marcadas no diluidor de oxigênio;
Faça a conexão do adaptador para umidificação sobre o diluidor de O2, caso seja necessário, e em seguida, conecte um tubo corrugado entre o adaptador e a fonte de umidade;
Faça a conexão do terminal menor do tubo plástico normal no bico do diluidor de oxigênio e o maior na fonte;
Confira as conexões para ter certeza de que todas estão seguras;
Ajuste o fluxo de oxigênio da fonte e coloque a máscara.
Uma vez que você já sabe o que é oxigenoterapia, chegou a hora de descobrir em que situações ela é indicada. Veja só:
Em suma, a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica ou DPOC é o conjunto de doenças respiratórias que prejudica o fluxo de ar e dificulta a respiração. É o caso da bronquite crônica, enfisema pulmonar e asma grave.
A doença não tem cura e ainda causa a obstrução dos brônquios, o que afeta a respiração, deixando o paciente mais fraco, cansado, com falta de ar e dores de cabeça.
Neste caso, o tratamento de oxigenoterapia pode auxiliar no retardo da progressão da doença, assim como no alívio dos sintomas.
A fibrose pulmonar, por sua vez, é uma doença respiratória que causa o endurecimento e redução do tamanho dos pulmões.
Pacientes com essa doença geralmente apresentam os seguintes sintomas:
Dificuldade de respirar;
Fadiga;
Falta de ar;
Tosse seca.
A doença não tem cura, no entanto, ela pode ser controlada com o uso de medicamentos. Além disso, a oxigenoterapia é indicada para o aumento do nível de oxigênio no sangue e para a melhora da respiração.
Esta doença é diagnosticada pelo acúmulo de líquidos nos pulmões e é provocada por insuficiência cardíaca, que aumenta a pressão nas veias pulmonares e causa desconfortos, como falta de ar.
Pessoas que sofrem com edema pulmonar devem, obrigatoriamente, recorrer à oxigenoterapia quando estão em crise, pois ela alivia, trazendo novamente um alívio para a respiração.
Por fim, temos pneumonia. Ela acontece de maneira recorrente e compromete a entrada e saída de gases, o que dificulta a troca de oxigênio por gás carbônico.
Aqui, quanto maior for o nível de infecção, maior será a dificuldade da pessoa para conseguir respirar.
Por isso, procure a oxigenoterapia para garantir o nível adequado de oxigênio no sangue.
Se ainda tem dúvida sobre a eficácia deste procedimento, saiba que ele é seguro e libera a concentração adequada do oxigênio.