Músico, escritor, formado em investigação forense e perícia criminal
Conhecer novas pessoas e culturas, aprender um idioma diferente e poder apreciar a gastronomia local são alguns dos benefícios de quem viaja para fora. Em se tratando de intercâmbio isso não poderia ser diferente.
Seja na modalidade clássica de viajar para estudar ou ainda para trabalhar, o intercâmbio, quando feito em alguns países, exige a presença de alguns documentos específicos, a exemplo do certificado internacional de vacinação e do seguro viagem na Europa.
É o que acontece com quem deseja visitar um dos países que formam o chamado “Velho Continente”. Hoje vamos trazer mais informações a respeito dos tipos de intercâmbio possíveis na Europa e quais as exigências e cuidados que você deve ter antes de embarcar. Veja tudo isso a seguir.
Antes de adentrar no quesito intercâmbio na Europa, precisamos entender que tal conceito deixou de se referir apenas à troca de alunos de países diferentes ou ainda à ideia de ir para estudar fora por alguns meses. O tipo de intercâmbio pode variar conforme as necessidades, as possibilidades e os anseios de cada pessoa.
O intercâmbio acadêmico é voltado para quem deseja fazer graduação ou pós-graduação; enquanto o intercâmbio do tipo work and travel (“trabalhar e viajar”, em tradução ao português) visa unir a possibilidade de ter um emprego temporário no país de destino para poder fazer viagens locais.
Existe também o intercâmbio de estudo de idiomas, no qual o aluno poderá ficar um determinado tempo no país para aprender a língua local com os nativos; além do intercâmbio voluntário, voltado para trabalhos sociais que ajudam, por exemplo, pessoas em estado de vulnerabilidade social, animais e até a natureza.
Seja qual for a modalidade escolhida, é preciso ter bastante clareza quanto ao objetivo de cada uma delas, até porque cada uma terá suas vantagens e desvantagens, especialmente no quesito financeiro.
Em se tratando da Europa, a primeira condição para que você possa fazer o seu intercâmbio é, sem dúvida, o passaporte. Confira se ele está devidamente atualizado e com a validade em dia.
Os brasileiros têm passe livre em grande parte da Europa, com um limite de permanência de 90 dias. Caso, o tempo necessário para realização do seu intercâmbio seja maior, peça antecipadamente a extensão do visto aos órgãos competentes – o que deve ser feito antes de viajar, pois costuma levar tempo.
Em relação aos gastos, é necessário fazer um planejamento financeiro para não ser pego desprevenido. Hospedagem, passagens, alimentação, transporte e lazer devem ser contabilizados, considerando sempre a conversão da moeda brasileira (o real) para a moeda local.
Outro item que não pode ser menosprezado, especialmente para quem deseja viajar para países europeus, é o seguro de viagem. Ele precisa ter, pelo menos, uma cobertura de 30 mil euros para despesas tanto médicas quanto hospitalares, em caso de necessidade.
Apesar de ser um dos documentos mais fáceis de serem obtidos, o comprovante de hospedagem ou carta-convite costumam ser os mais exigidos pela imigração, portanto, tenha sempre à mão. Basta mostrar uma reserva de hospedagem do dia que você vai ficar ao dia que pretende retornar ao Brasil.
Para viajar para fora também é preciso comprovar sua renda. Por pessoa, é necessário ter, no mínimo, 68 euros disponíveis por dia de viagem. Nesse caso, vale a pena levar outros documentos que ajudem a comprovar sua vida financeira, evitando problemas com a imigração.
A imigração ilegal é um dos grandes problemas enfrentados por países da Europa e, exatamente, para evitar ser confundido com uma dessas pessoas, você deve ter em mãos também a sua passagem de retorno ou ainda uma passagem de saída da área do Tratado de Schengen, respeitando o limite de dias estabelecido.
