15/01/2024 às 19h51min - Atualizada em 15/01/2024 às 19h49min

Brasil conta com 154 mil veterinários e demanda tende a crescer

Playrene

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Lucas - Lucas Aloise
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Para ser um profissional da área é preciso curso superior e registro no Conselho Federal de Medicina Veterinária. 

 

Segundo dados divulgados pelo Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), no Brasil, há 154 mil veterinários registrados. A profissão, responsável pela saúde e bem-estar de animais das mais variadas espécies, tem sido cada vez mais demandada pelo mercado de trabalho nacional, nos últimos anos. A expectativa é que a demanda continue em expansão.

 

A perspectiva é justificada pelo aumento do número de animais domésticos no país. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet), o Brasil tem a segunda maior população de cães, gatos e aves canoras ornamentais do mundo, além de ser o terceiro maior com animais de estimação. 

 

As informações mostram que a demanda na área de medicina veterinária tende a continuar aquecida nos próximos anos, sendo necessário pensar na formação de novos profissionais qualificados para os postos de saúde animal. 

O exercício da profissão de médico veterinário só é permitido aos portadores de diplomas expedidos por instituições de ensino superior reconhecidas pelo Ministério da Educação (MEC), conforme o CFMV,

Como é a faculdade de medicina veterinária

 

Quem deseja seguir a carreira como veterinário, certamente, já buscou informações sobre como funciona a graduação na área. O curso dura, em média, cinco anos, e oferece aulas teóricas e práticas sobre cuidados, procedimentos e técnicas que envolvem a saúde e o bem-estar dos animais. 

 

Muitas universidades públicas utilizam as notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para o ingresso no curso de medicina veterinária. Também há instituições privadas que utilizam a pontuação na prova para oferecer bolsas de estudos aos alunos bem colocados. Dessa forma, o estudante que faz o curso para o Enem já deu o primeiro passo na jornada para a formação como veterinário.

 

Geralmente, as pessoas que se interessam pela profissão, além da paixão por animais, apresentam identificação com a área da saúde. Também demonstram habilidades comportamentais, como responsabilidade, empatia e inteligência emocional para lidar com situações difíceis. 

 

A grade curricular do curso superior de medicina veterinária pode variar de acordo com a instituição de ensino, mas, em geral, costuma ser dividida por temáticas ao longo do curso. Nos primeiros semestres, os estudantes têm aulas voltadas para a introdução de conceitos biológicos e, depois, passam a se aprofundar em disciplinas específicas. 

 

Conforme aponta o MEC, entre as disciplinas do curso de graduação estão anatomia, biologia molecular e genética, imunologia, histologia, parasitologia, administração rural, medicina veterinária preventiva e saúde pública, nutrição animal, criação de animais silvestres, entre outras. 

 

Atualmente, é possível encontrar instituições que oferecem aulas de forma presencial e à distância. No entanto, quem opta pelo modelo EAD, não realiza o curso 100% no formato remoto, pois o MEC exige aulas práticas em laboratório ao longo da graduação. 

 

Para conseguir o diploma, os estudantes precisam, além de cursar as disciplinas exigidas, realizar estágio supervisionado e apresentar um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). Já para exercer a profissão, além do certificado emitido pela faculdade, o profissional precisa se registrar junto ao Conselho Regional de Medicina Veterinária para poder atuar como médico veterinário. 

Mercado de trabalho: como é e quais são as oportunidades profissionais 

 

A medicina veterinária é uma carreira ampla, com um campo de atuação que vai desde o controle de doenças em animais silvestres até o acompanhamento de saúde de animais de estimação. Além disso, o profissional também pode atuar no controle de qualidade de produtos e em pesquisas na área. 

 

Os ambientes de trabalho que os veterinários podem atuar também são diversos. Entre os mais comuns estão clínicas veterinárias, fazendas, indústrias de alimentos de origem animal, zoológicos, institutos de pesquisas e centros de controle de zoonoses. 

 

O salário na medicina veterinária é estabelecido na Lei nº 4.950-A, de 1966, de seis vezes o salário mínimo vigente para uma jornada de seis horas diárias. No entanto, há um Projeto de Lei, em análise na Câmara dos Deputados, que estabelece piso salarial de R$ 6 mil para os médicos veterinários que atuam em jornada de 30 horas semanais. 

 

 

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