Músico, escritor, formado em investigação forense e perícia criminal
O plástico é um material versátil, resistente, leve e barato, que está presente em diversos aspectos da nossa vida cotidiana. Mas como surgiu e se desenvolveu essa indústria que hoje produz mais de 250 milhões de toneladas de plástico por ano no mundo? Neste artigo, vamos conhecer um pouco da história e das perspectivas do plástico, desde sua origem até os desafios atuais.
O plástico é um material sintético, ou seja, que não existe na natureza, mas é produzido a partir de substâncias químicas. O primeiro plástico foi criado em 1862 pelo químico inglês Alexander Parkes, que buscava um substituto para a borracha natural. Ele chamou seu material de parkesina, que era derivado da celulose das plantas e podia ser moldado com calor e pressão.
No entanto, a parkesina era cara e inflamável, o que limitou seu uso comercial. Outros pesquisadores continuaram a buscar novos tipos de plásticos, como o celulóide, inventado por John Wesley Hyatt em 1870, que era usado para substituir o marfim nas bolas de bilhar, e a baquelite, descoberta por Leo Baekeland em 1909, que foi o primeiro plástico totalmente sintético e resistente ao calor.
A indústria do plástico ganhou impulso na primeira metade do século XX, com o avanço da química orgânica e da petroquímica. Foram criados diversos tipos de plásticos com diferentes propriedades e aplicações, como o poliestireno (1932), o PVC (1933), o náilon (1938), o poliuretano (1939), o teflon (1941) e o silicone (1943).
A Segunda Guerra Mundial também estimulou a produção de plásticos para fins militares, como paraquedas, cordas, coletes e pneus. Após a guerra, o plástico se popularizou como um material barato e versátil para diversos setores da sociedade, como a construção civil, a medicina, a agricultura, a eletrônica e a embalagem.
O plástico trouxe muitos benefícios para a humanidade, mas também gerou problemas ambientais e sociais. O plástico é um material durável, mas também descartável. Isso significa que ele demora muito tempo para se decompor na natureza, podendo causar poluição, contaminação e danos à fauna e à flora.
Além disso, o plástico é derivado do petróleo, uma fonte não renovável de energia que contribui para as emissões de gases de efeito estufa e para as mudanças climáticas. Por isso, é preciso buscar alternativas mais sustentáveis para o uso do plástico, como a reciclagem, a reutilização, a redução e a substituição por materiais biodegradáveis ou de origem vegetal.
Uma das formas de tornar o plástico mais sustentável é usar aditivos que melhoram suas propriedades ou sua aparência. Um exemplo é o masterbatch azul, que é um concentrado de pigmento azul que pode ser adicionado ao plástico durante sua fabricação para dar cor ao produto final. O masterbatch azul pode ser usado em diversos tipos de plásticos, como PE, PP, PS e ABS.
O masterbatch azul pode ter várias vantagens em relação aos pigmentos em pó ou líquidos. Ele pode oferecer uma melhor dispersão da cor no plástico, uma maior resistência à luz e ao calor, uma menor contaminação do equipamento e do ambiente e uma maior facilidade de manuseio e armazenamento.
Pode ser usado para colorir diversos produtos de plástico, como embalagens, brinquedos, utensílios domésticos, eletrodomésticos, peças automotivas, tubos, filmes e fibras. O masterbatch azul pode conferir ao plástico um aspecto mais atraente, diferenciado e personalizado, além de facilitar a identificação e a separação dos materiais para reciclagem.
O plástico é um material que revolucionou a indústria e a sociedade, mas que também trouxe desafios para o meio ambiente. Por isso, é preciso buscar formas de usar o plástico de maneira mais consciente e responsável, como por meio da reciclagem, da reutilização, da redução e da adição de aditivos que melhoram suas propriedades ou sua aparência. O masterbatch azul é um exemplo de aditivo que pode dar cor ao plástico e torná-lo mais sustentável.
