Músico, escritor, formado em investigação forense e perícia criminal
Se você quer tirar uma foto profissional e com aspectos vibrantes, saiba que um dos principais segredos é utilizar a iluminação externa do jeito adequado.
Embora para alguns artistas a luz natural seja um problema – justamente pela dificuldade em controlá-la – hoje daremos algumas dicas que irão te ajudar a usar esse fenômeno a seu favor e criar álbuns magníficos. Acompanhe!
Ao contrário do que muita gente pensa, a luz natural não é proveniente única e exclusivamente do sol. Assim, ela pode ser produzida por outros fenômenos da terra, como por exemplo as estrelas e a Lua.
Nesse artigo, iremos focar no sol, que possui diversos tons de luminosidade – quente, fria, suave ou dura.
Em suma, em razão do seu custo zero e por ser bastante acessível, a luz do sol é a mais utilizada por fotógrafos profissionais e amadores. Porém, a imprevisibilidade dessa iluminação pode ser um problema para alguns, afinal, ela pode alterar dependendo das condições do tempo e do horário.
A luz artificial, como o próprio nome já diz, é aquela produzida de forma não natural, seja através de lâmpadas de led, flash da câmera e etc.
O interessante é que, com a luz artificial, o fotógrafo pode direcioná-la para onde ele achar mais conveniente, ou até mesmo controlar sua intensidade, trazendo mais qualidade e precisão para o ensaio.
Contudo, para aderir a esse recurso e usá-lo corretamente, é necessário que o fotógrafo possua conhecimentos técnicos. Além disso, o preço pode ser um empecilho, já que os equipamentos necessários para produzir a iluminação não costumam ser baratos.
Voltando a falar da luz do sol, veja que existem 4 ângulos diferentes que você pode trabalhar nas suas fotografias: frontal, lateral, de cima e a silhueta. Vamos a eles:
Essa iluminação não capta a profundidade do que está sendo fotografado, pois ela enfatiza rigorosamente a parte frontal do objeto. Assim, se a sua intenção for fotografar texturas, por exemplo, a luz frontal pode não ser uma boa ideia.
Por outro lado, ela se mostra uma excelente opção para as fotos no estilo retrato, já que consegue deixar as cores mais saturadas.
Para muitos fotógrafos, essa é a luz menos recomendada para tirar fotos. Entretanto, por mais contraintuitivo que isso possa parecer, esse é o tipo de iluminação que eles mais utilizam para realizar seus trabalhos.
Como ela tem bastante sombra, é bem provável que ao fotografar pessoas, os olhos fiquem mais escuros. Em síntese, a luz do meio-dia – como ela é conhecida – traz muito contraste para as fotos, o que pode ser uma caraterística interessante, dependendo do projeto.
Se a luz vinda de cima não é a ideal, o mesmo não pode ser dito da iluminação lateral. Aqui, podemos destacar a projeção de sombras, profundidade e a variedade de tons que essa posição proporciona.
Existem duas formas de pegar essa luz: de manhã ou no final da tarde (antes do pôr do sol).
Lembre-se de direcionar a claridade do sol no objeto sendo fotografado ou, se preferir, coloque-o contra o sol. Deixe a posição bem ajustada e então faça o clique.
Uns chamam de contra-luz, enquanto outros preferem silhueta. Fato é que essa iluminação tem a dramaticidade como sua principal caraterística. Isso porque a luz fica atrás do objeto, fazendo com que ele permaneça em primeiro plano – essa iluminação pode ser trabalhada tanto no nascer, quanto no pôr do sol.
Além disso, você pode utilizá-la de uma maneira mais natural, adicionando vibração e alvura nas suas fotos. Para isso, faça o seguinte:
Coloque o objeto numa posição onde ele tampe completamente o sol
Faça a fotometria do objeto para que a quantidade de luz adquirida seja adequada.
Varie as aberturas. Mais precisamente entre 2.8 a 3.5. Feito tudo isso, fique numa posição em que o sol esteja aparecendo.
Tire diversas fotos até que o resultado fique do jeito que você estava esperando.
Esperamos que você tenha gostado das nossas dicas. Para mais artigos como esse, não se esqueça de visitar o nosso blog.
