07/09/2019 às 20h39min - Atualizada em 07/09/2019 às 20h39min

Monumento ao Dois de Julho é entregue após ser restaurado

Peça fica no Campo Grande e é considerada um dos símbolos mais importantes da Independência do Brasil na Bahia

Ab Noticia News
Tribuna da Bahia, Salvador
Valter Pontes/Secom

O monumento ao Dois de Julho, que fica no Campo Grande, foi entregue à população nesta sexta-feira (6) após passar cerca de 6 meses em restauração. Ele é considerado um dos símbolos mais importantes da Independência do Brasil na Bahia.

O trabalho de restauração ficou sob o comando do professor Dilson Argolo e da Fundação Gregório de Matos, e contou, também, com uma equipe especializada formada por 12 profissionais.

Segundo a prefeitura, a restauração envolveu a reposição de peças que estavam estragadas, algumas tinham sido até roubadas, limpeza, pinturas e recuperação da pavimentação, dos postes e luminárias que cercam o monumento.

Uma placa com QR Code foi instalada perto da peça, onde a população poderá acessar, pelo celular, todas as informações históricas do monumento.

A obra artística vai ser vigiado 24 horas por dia por uma base da Guarda Civil Municipal, que já está em funcionamento na Praça do Campo Grande. O local ainda contará com um sistema de videomonitoramento, visando coibir a ação de vândalos.

O monumento

Criado na Itália pelo artista italiano Carlo Nicoli y Manfredini, e inaugurado em 1895, o Monumento ao Dois de Julho tem altura de 25,86 metros e possui uma estética neoclássica. A peça é constituída de pedestal de mármore de Carrara, onde se assenta uma elegante coluna de bronze.

No topo, chama atenção o principal personagem da composição: um caboclo com 4,1 metros de altura, munido com arco e flecha e armado com uma lança, matando um dragão, que representa a tirania portuguesa. O indígena representa a identidade, a nacionalidade e a liberdade do povo brasileiro que lutou pela independência.

Na base da coluna, outras duas figuras: a escultura de mulher representando a Bahia e outra representando Catharina Paraguaçu, a índia tupinambá, mulher de Caramuru, com o lema “Independência ou Morte” em seu escudo.

Ainda integram a riqueza de detalhes do monumento símbolos e ícones que representam batalhas, nomes de heróis e os principais rios da Bahia, São Francisco e Paraguaçu. Sem falar da cachoeira de Paulo Afonso, as águias e leões instalados na estrutura, que significam liberdade e república. Há também oito candelabros, de sete metros, adaptados para iluminação a gás, além de mosaicos com referências a eventos da História do Brasil.

 

Fonte: G1 Bahia


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