SERIAM NECESSÁRIAS HABILIDADES quase sobre-humanas para entender o que disse o presidente da Câmara de Vereadores de Salvador, Geraldo Júnior, do MDB, nos 5 segundos em que colocou em votação e aprovou um projeto de lei que afrouxa as regras de proteção ambiental em ao menos oito áreas da capital baiana. Nem mesmo os vereadores sabiam que a proposta existia e seria votada naquele momento. Mas assim foi e, em seguida, a lei foi sancionada pelo prefeito Bruno Reis, do antigo DEM, atual União Brasil. Ela favorece interesses imobiliários do empresário Carlos Suarez, um dos fundadores da empreiteira OAS.
O projeto tramitou quase que secretamente na Câmara antes de sua aprovação, em 4 de maio passado. Ele não apareceu na “ordem do dia”, documento que é publicado no site da casa legislativa com a relação de todas as propostas a serem votadas a cada sessão. Nem mesmo a aprovação dele constou na ata, publicada na versão impressa do Diário Oficial do Legislativo oito dias depois. Contraditoriamente, a primeira versão da ata havia sido publicada no site da Câmara no dia seguinte à votação. Lá, o projeto constava entre as proposições “discutidas, votadas e aprovadas, até a redação final”.
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https://theintercept.com/2022/01/18/dallagnol-soberba-morte-reitor-ufsc/
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