25/04/2024 às 08h47min - Atualizada em 25/04/2024 às 08h47min

Rodoviários cobram Bruno Reis e prometem nova manifestação;

Rodoviários da concessionária OT Trans alegam assédio moral e descumprimento da convenção coletiva

AB NOTICIA NEWS
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Rodoviários da concessionária OT Trans, que opera no sistema de transporte coletivo por ônibus de Salvador, realizaram uma paralisação na manhã desta quinta-feira (25) e atrasaram a saída dos coletivos da garagem 3, localizada no bairro de Campinas de Pirajá.

De acordo com o sindicato dos rodoviários, o movimento acontece para debater os "descumprimentos da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) por parte da concessionária". Os trabalhadores alegam más condições por situações de assédio moral e descumprimento da CCT.

 

"O trabalhador rodoviário não pode ser penalizado dessa forma. A evasão de renda, principalmente nos bairros periféricos, não é culpa do trabalhador. A gente sabe, e temos recebidos processos, para inibir nossa luta sindical. Estamos estudando levar essa tentativa de anular o movimento sindical à Organização Internacional do Trabalho porque, em pleno século XXI, não existe essa filosofia de que o trabalhador é uma máquina. Somos seres humanos", afirmou o presidente licenciado do sindicato e vereador de Salvador, Hélio Ferreira (PCdoB).

"As pessoas têm uma cabeça de que o trabalhador tem que ser escravizado, mas não vamos permitir. O sindicato nunca permitiu justa causa no sistema e essa nova gestão da empresa está com essa filosofia. Sabemos que há situações em que ela não convém, então esse é o momento de nos unirmos e assinar esse abaixo assinado", adicionou.

 

Hélio Ferreira cobrou ainda o prefeito Bruno Reis (União Brasil) para intermediar a situação e afirmou que uma nova manifestação deverá acontecer na próxima semana. Segundo o dirigente sindical, uma assembleia será realizada na entrada da Estação da Lapa e, de lá, os trabalhadores seguirão em passeata até a Praça Municipal.

"Já queria deixar convocado para os trabalhadores do segundo turno, para a segunda-feira, uma grande assembleia na entrada da Lapa e, em seguida, uma passeata até a prefeitura e a Câmara. Chamar o prefeito para que ele responsabilize essa direção que está querendo escravizar o trabalhador com esse assédio que existe aqui na empresa", finalizou.


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