“O texto original, ao meu ver, é um texto ruim. Traz muito controle. Ele praticamente estatiza o aplicativo de transporte. Ele foi emendado com a relatoria da vereadora Lorena Brandão, melhorou o projeto, tirando vários prontos discordantes. E minha posição é liberal, onde não tem que ter limite de carros, [carros com] mais de 8 anos, não tem que ter alvará, não tem que ter autorização da Prefeitura para rodar, não precisa que ter essas vistorias anuais, uma vez que já se faz a vistoria do carro do ponto de vista privado. P projeto como foi votado na CCJ está em boas condições. É o melhor projeto do Brasil”, afirma em entrevista ao Varela Notícias.
Ainda segundo o vereador, se o número de carros se igualar ao de táxis, como quer a prefeitura, o preço das corridas deve aumentar significativamente, já que a oferta não vai dar conta da demanda.
“Da forma que veio o projeto indiscutivelmente vai ter aumento das tarifas. Se você tem menos oferta de serviços, você vai ter aumento do valor. Você vai igualar à condição do táxi, então muitas pessoas que hoje têm acesso ao Uber vão ter dificuldade. A PL 258 atende ao pedido dos taxistas, da forma como veio do executivo, mas ao meu ver, não atende os pedidos da sociedade, que se acostumou a pedir aplicativo, a pagar um valor justo e ter a livre concorrência”, diz.
Ele ainda questiona quais serão os critérios de descredenciamento dos motoristas, já a estimativas hoje são de que em Salvador existam cerca de 30 mil motoristas de aplicativo