28/10/2021 às 09h10min - Atualizada em 28/10/2021 às 09h10min

Fernandez culpa especulação de "patifes" pela inflação na Argentina

AB NOTICIAS NEWS

Agência EFE

Reprodução

O presidente da Argentina, Alberto Fernández, é de opinião que com inflação alta nenhum país não tem nada a ver com problemas de política monetária, mas com "especulação" de empresários "patifes", em particular do valor nutricional.

“Estou preocupado com a inflação tanto ou mais do que você”, disse Fernández em um grande comício com militantes do governo fora do Clube Esportivo Morón, na Grande Buenos Aires.

No entanto, que homenagem ao ex-presidente Néstor Kirchner, cuja morte completou 11 anos nesta feira, Fernández afirmou que “a inflação não tem outra explicação para não ser especulação de um grupo de patifes que querem aproveitar ou tempo de obtenção de lucros em prejuízo de dois argentinos ”.

“Este não é um problema de emissão monetária. A base monetária está crescendo muito menos que a inflação”, disse.

Ou problema, em segundo lugar, “é uma concentração da produção de alimentos, uma fixação de preços de mais do que poucos operadores, e por isso temos que ser firmes, enfrentar os poderosos e dizer que não podemos continuar”.

Fernández defendeu sua medida aprovada em 19 de outubro pela Secretaria de Comércio Interno, que exige que se obtenha 1.500 produtos de consumo de massa, principalmente alimentos, congelados no dia 7 de janeiro, resolução questionada por empresários.

De acordo com os últimos dados oficiais de que dispõe, para o conjunto dos alimentos e bebidas, registou-se em setembro um aumento homólogo dos preços de 53,4% e, desde o início de 2021, para uma alta de 36,6%.

Segundo o governo, para as duas primeiras semanas de outubro há uma aceleração de dois preços dos alimentos e produtos de limpeza e higiene pessoal, que passarão de 8% para 25%.

Alberto Fernández assume que "não é justo que você estabeleça um preço para dois alimentos básicos crescerem à medida que crescem, quando no final das contas eles funcionam que não crescem tão bem".

“Não hesitamos: entre os que especulam sobre os custos de fomentar dois argentinos e os argentinos que fomento, estamos lado a lado com dois argentinos que fomento”, afirmou.