Depois de um 2020 enfraquecido pela pandemia de covid-19 e de um começo de 2021 ainda lento, as vendas de motos no Brasil finalmente deram uma aquecida significativa. Segundo dados da Federação Nacional de Distribuidores de Veículos (Fenabrave), 110.417 unidades foram emplacadas no mês de maio, o que representou um crescimento de 16,5% sobre abril (94.693 unidades) e de estratosféricos 277,9% em relação a maio do ano passado (29.218 unidades).
No acumulado deste ano, já são 410.657 veículos de duas rodas emplacadas, um volume 34,9% superior às 304.393 do mesmo período em 2020. Esses números mostram que a logística das fabricantes tem se normalizado, que havia uma forte demanda reprimida e que o mercado já responde bem à oferta, apesar das limitações econômicas ainda impostas pela pandemia.
Como de hábito, a Honda foi a líder isolada de vendas de motos, com 76,9% de participação. Em seguida vieram Yamaha, com 17,3%; BMW, com 1%; Shineray, com 0,9%; Kawasaki, com 0,7%; e todas as outras, com 3% somados. As vendas por marcas repetem esse ranking. Em maio a Honda emplacou 84.988 motocicletas. Em seguida vieram Yamaha, com 19.198; BMW, com 1.164; Shineray, com 1.008; Kawasaki, com 836; Haojue, com 682; Triumph, com 508; Dafra, com 469; e Royal Enfield, com 443 unidades emplacadas.
Os modelos street/city continuam a liderar as vendas de motos, com 40,6% de participação. Os scooters e as cubs (motonetas) vêm em segundo, com 32,1%, seguidas por trail e fun, com 22,5%; naked e roadsters, com 2%; maxtrail, com 1,4%; custom, com 0,5%; sport, com 0,4%; e touring, com 0,08%.