Marcelo FerreiraÀ jornalista Denise Rothenburg, o chefe do Palácio do Planalto lembrou, no início do tópico da conversa, sobre o "acerto" realizado com Ibaneis e o ex-governador José Roberto Arruda (PL), em julho. O acordo que Bolsonaro negociou com eles colocou, de volta, Flávia Arruda (PL) como candidata ao Senado pela aliança de Ibaneis, e Arruda como candidato a deputado federal.
Para que a aliança fosse definida, a ex-ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos Damares Alves (Republicanos) precisou tirar a candidatura ao Senado, à época. A ex-ministra, contudo, após recuos e incertezas, se lançou candidata ao Senado em 5 de agosto — data-limite para a realização das convenções partidárias.
Em pesquisa do Correio, o governador Ibaneis Rocha (MDB) se consolidou na liderança com 42,8% das intenções de votos e apareceu com grandes chances de vencer no primeiro turno. Encomendada pelo Diários Associados, a pesquisa foi a campo entre 1º e 3 de setembro, com 1.105 entrevistas presenciais, com margem de erro estimada de 2,9 pontos percentuais para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%.
Questionado sobre ter duas candidatas ao Senado, Bolsonaro afirmou que gosta muito das ex-ministras e que está indeciso em que vai apoiar nas eleições. Ele lembrou que, na disputa, não existe um segundo turno e que a divisão das duas candidatas poderia impulsionar um terceiro colocado. “Se bem que o quadro aqui (no DF) está bem acertado, quase consolidado. A Flávia Arruda (está) na frente (nas pesquisas), mas ela que já disputou as eleições sabe que tem que batalhar até o último dia”, afirma.
Na pesquisa divulgada pelo Correio/Opinião mostrou que a deputada federal Flávia Arruda (PL) tem 35,4% das intenções de votos. Em segundo, aparece Damares Alves, com 15,4%. A candidata Rosilene Corrêa (PT), da federação PT-PV-PCdoB, apareceu com 7,1%.
