03/09/2022 às 11h03min - Atualizada em 04/09/2022 às 00h36min

Ataque com explosivos deixa sete policiais mortos na Colômbia

O novo presidente, Gustavo Petro, tenta negociar um acordo com os grupos dissidentes que ficaram de fora da última celebração de paz, em 2017.

G1
https://g1.globo.com/mundo/noticia/2022/09/03/ataque-com-explosivos-deixa-sete-policiais-mortos-na-colombia.ghtml

O novo presidente, Gustavo Petro, tenta negociar um acordo com os grupos dissidentes que ficaram de fora da última celebração de paz, em 2017. Policiais fazem homenagem aos colegas que foram mortos em emboscada na Colômbia, em 3 de setembro de 2022
Oscar Murcia/ AFP
Uma emboscada com explosivos contra uma patrulha policial em uma área rural do sudoeste da Colômbia deixou sete homens uniformizados mortos na sexta-feira (2), informaram autoridades.

Embora a princípio o presidente Gustavo Petro tenha relatado em um tuíte sobre oito mortes no ataque, o saldo final da polícia contabiliza sete mortes.
Um auxiliar de polícia foi o único sobrevivente do ataque.
Gustavo Petro toma posse como presidente da Colômbia
Segundo a promotoria, os soldados foram emboscados quando viajavam em um veículo oficial para uma zona rural remota. As autoridades não forneceram informações sobre os responsáveis pela agressão.
Esse é o grave ataque contra as forças de segurança desde que Gustavo Petro chegou ao poder. O novo presidente propôs uma política de "paz total" a vários grupos armados para acabar com o conflito de quase seis décadas entre guerrilheiros e as forças armadas no país.
Sabotar a paz
Petro tenta reativar as negociações de paz com os guerrilheiros do ELN, interrompidas em 2019, após um ataque a uma escola de polícia que deixou 22 mortos, além do agressor.
Em 2017, as Farc, o maior grupo de rebeldes do país, chegou a um acordo com o governo da Colômbia. O ELN é um grupo dissidente que não firmou acordo de paz.
Petro propôs um cessar-fogo multilateral com os rebeldes que romperam com o pacto de paz que desarmou os guerrilheiros das Farc em 2017 e os exércitos do narcotráfico.
Além dos grupos guerrilheiros dissidentes, há quadrilhas de traficantes agrupadas em torno do Clã do Golfo que estão abertos a participar do cessar-fogo.
Até agora não houve nenhum acordo com o novo governo.
No Twitter, Petro afirmou que "esses eventos expressam uma clara sabotagem da paz total".
O ministro da Defesa, Iván Velásquez, pediu às Forças Armadas que "respondam com força a este ataque à paz".
O representante especial do secretário-geral da ONU na Colômbia, Carlos Ruiz, pediu para "continuar a insistir nos esforços em torno da paz".
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Fonte: https://g1.globo.com/mundo/noticia/2022/09/03/ataque-com-explosivos-deixa-sete-policiais-mortos-na-colombia.ghtml


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