O Ministério da Saúde da República Democrática do Congo anunciou nesta terça-feira (8) uma nova epidemia da doença. Foram 21 casos de febre hemorrágica e 17 mortes. Oficialmente, a doença já havia atingido quatro pessoas em 2017.
Causador da febre hemorrágica, o vírus é um dos mais mortais que existem. Ele mata até 90% dos infectados e ainda não há vacina nem medicamento disponível para uso na população.
Após um período de incubação, que pode demorar até 3 semanas, os sintomas começam: febre, dores pelo corpo, cansaço, fraqueza, dores de cabeça e de garganta, diarreia e vômitos. O quadro em geral se agrava com a ocorrência de hemorragias, que levam à falência orgânica e morte. Isso tudo em alguns dias.
Este vírus mortal pode acometer qualquer pessoa. Não há grupos de risco. A contaminação se dá pelo contato direto com sangue, saliva ou secreções de quem estiver contaminado. Por isso, médicos e profissionais de saúde devem tomar muito cuidado, pois ficam altamente expostos à infecção.
Ele foi registrado nos primeiros seres humanos em 1976, em Yambuku, uma aldeia na República Democrática do Congo, às margens do Rio Ebola. Desde então, mais de 20 surtos da doenças ocorreram em países da África Central e Ocidental.
Não. Existe o registro de um caso suspeito em novembro de 2015, mas exames descartaram a possibilidade de o paciente ter a doença.
Não há um tratamento específico. Um medicamento já foi experimentalmente utilizado, mas ainda sem comprovação científica confirmada. E também não há vacina.
Por isso, autoridades mundiais tomam todas as medidas sanitárias apropriadas para tentar isolar o trânsito de pessoas em regiões onde há epidemia do vírus.