Como funciona a criação de sites? Passo a Passo básico

Não existe nada mais chato do que o cliente procurar o site de uma empresa no Google e não encontrar. Muito pior do que isso é descobrir que o dono desse negócio nem tem um site. E se você tem mas ele não aparece nas pesquisas, é como se não tivesse. Por isso, vamos dar um passo a passo básico para você acabar com esse dilema. Continue lendo!

Como funciona a criação de sites?

A criação de um site é um processo que passa por alguns pontos específicos. Vamos tentar falar sobre todos eles abaixo. A primeira coisa que você deve fazer, se não tiver conhecimento técnico é procurar uma empresa que faz site.

Ela vai provavelmente te passar as informações abaixo, que são necessárias para começar qualquer projeto web:

1 - Registrar um domínio

O domínio será o nome que seu site vai ter no mundo digital, sendo assim, é importante que você o escolha com muita cautela. Encontre um nome ligado a seu projeto ou empresa, e pesquise as terminações de domínio para verificar se estão disponíveis. As mais comuns são .com, .com.br e algumas como .net, .org, .gov ou .info.

Crie um domínio e não utilize plataformas gratuitas. Ter um domínio nomedaemprea.outronomequalquer.com.br é muito feio, e não demonstra profissionalismo.

Procure alguma empresa de registro de domínios para registrar essa missão. Podendo ser a registro.br para domínios .com.br ou você poderá verificar domínios com outras terminações em sites como a GoDaddy, por exemplo.

2 - Contrate uma hospedagem

Servidor de Hospedagem é onde você vai armazenar seu site na nuvem, para que ele fique online para quem quiser acessá-lo. 

Existem diversos tipos de planos de hospedagem:

• Hospedagem Compartilhada: Geralmente são mais baratas, onde milhares de sites utilizam um mesmo servidor para armazená-los. Pense nessa opção como uma grande casa com vários quartos. Cada site pode alugar um quarto, mas você não sabe à fundo quem é seu vizinho de quarto. Ele pode trabalhar com drogas ou pedofilia e se a polícia chegar nessa casa, todos podem ter problemas. É a mesma coisa com a hospedagem compartilhada. Se você tem no mesmo IP sites de conteúdo adulto ou proibido, o Google e demais empresas enxergam isso e podem prejudicar seu desempenho. Então, o ideal é você investir numa hospedagem individual;
• Hospedagem VPS: significa "Virtual Private Server", e traduzido para o português é algo como "Servidor Privado Virtual". É um serviço inferior ao Server dedicado, mas tem muito mais segurança e tem mais autonomia para alto tráfego;
• Hospedagem Dedicada: É a melhor opção que existe no mercado. Ela possui um custo elevado, porém, seu site terá muita segurança e você não vai ter nenhum problema de acessos simultâneos. Ele é configurado conforme a sua necessidade, de forma exclusiva.

Procure profissional especializado para definir qual a configuração necessária para seu projeto web. Ele vai te indicar a melhor opção para o seu projeto, após uma análise do seu nicho de mercado.

3 - Escolher um bom CMS

Agora que tem seu domínio registrado e hospedado, você deve escolher um CMS para construir seu website. CMS é um gerenciador que vai dispensar conhecimentos  profundos em programação de sites. Ele tem templates que podem te ajudar a começar.

O mais conhecido e utilizado é o Wordpress, um CMS robusto e que oferece o melhor desempenho do mercado. Se você nunca nem ouviu falar nele, então procure uma empresa especializada em sites profissionais em wordpress.

O CMS (Content Management System) vai te trazer muitos pontos positivos, já que não vai necessitar de um programador para editar um template. Basta ter conhecimentos básicos ou boa vontade de aprender. Existem muitas aulas de Wordpress gratuitas na Internet.

Um site em Wordpress vai lhe permitir:

• Ter um editor de texto para desenvolver matérias facilmente;
• Inserir imagens de forma rápida e fácil;
• Publicar conteúdos freqüentes em seu site;
• Mexer facilmente no layout do seu projeto web.

Atualmente existem uma série de CMS gratuitos para sites institucionais. Se você tem um e-commerce, pode utilizar o WooCommerce, o PrestaShop ou o Magento. Todos são gratuitos.

Você também pode desenvolver uma loja virtual paga, em sites como a Nuvem Shop, Loja Integrada ou alguma outra plataforma de e-commerce com planos de mensalidade.

4 - Escolhendo seu template

Independente da plataforma que você escolheu, os templates podem ser free ou pagos. Você encontra facilmente na internet temas prontos para instalar no CMS e editar você mesmo. Mas, isso significa que outras pessoas podem ter um site parecido com o seu, já que vão usar o mesmo template.

Se você quer um projeto exclusivo, é necessário contratar um designer ou uma empresa especializada em criação de sites para que eles possam fazer um projeto do zero.

Além disso, você precisa dar uma atenção especial para que seu site seja responsivo. Hoje em dia, em média 70% do tráfego é todo Mobile.

E depois que você desenvolveu seu projeto web, colocou no ar, testou e tá tudo certinho, não pense que já acabou. Agora começa uma segunda etapa que é a de trazer tráfego para esse site.

A melhor opção é investir em SEO Local. Com isso, quem pesquisa sobre seus produtos e serviços encontrarão seu site no Google. É a melhor fonte de tráfego que existe... a orgânica.

Com o SEO local, você vai construir autoridade no seu domínio, criando conteúdo de qualidade que faça sentido para a persona do seu público alvo e com isso, esses conteúdos vão começar a aparecer como resultado de pesquisa, respondendo uma dor desse público e te colocando como possível profissional para resolver esse problema.

A ideia no tráfego pago é a mesma, porém nessa modalidade para que você crie esse link entre seu conteúdo e quem procura, você vai participar de um leilão de lances. Quem estiver disposto a pagar mais, aparece na frente e tem mais chances de converter aquele lead.

Mas você pode ter tráfego vindo das redes sociais também, além de fazer estratégias de links patrocinados. Independente de o tráfego ser orgânico ou pago, seu site tem que tê-lo. Senão, não adiantou nada investir nele, não é mesmo? Até a próxima!