23/07/2018 às 10h15min - Atualizada em 23/07/2018 às 10h15min

Juliana Paiva vive mocinha de época bem atual em ‘O tempo não para’

Flávia Muniz

Agência O Globo -
Agência O Globo -
Juliana Paiva Foto: AGNews

U ma jovem à frente do seu tempo, mas, ao mesmo tempo, muito aquém da época em que “renasce”. Assim é Marocas, a protagonista de “O tempo não para”, próxima novela das sete que estreia no dia 31. E é de Juliana Paiva a tarefa de dar vida a uma mocinha que, para os parâmetros de 1886, é vista como moderna. Mas, em 2018, quando desperta juntamente com sua família após passar 132 anos congelada, surpreende-se ao ser salva de um afogamento por um “homem nu”. Trata-se de Samuca (Nicolas Prattes), que, diga-se de passagem, encontra-se vestido adequadamente para quem está na praia pegando onda.

 

— Marocas é uma menina do século 19, de família nobre, que sempre teve tudo do bom e do melhor, mas que recebeu uma criação muito especial. O pai sempre quis um filho varão, e como não teve criou essa menina como um menino. Ao mesmo tempo em que tem aulas de etiqueta, vai à luta. Quando se perde no meio da mata, sabe se virar muito bem. Marocas é abolicionista num tempo em que a mulher não tinha voz. Mas, em 2018, tem um encontro inusitado com Samuca. Nasce aí um interesse de ambas as partes, mas um vai ter que se moldar ao outro — conta a atriz, que despista ao ser questionada se o romance da ficção realmente pulou para a vida real: — O casal é Samuca e Marocas!

Apesar do susto inicial, Marocas gosta das novidades que se apresentam para ela:

— Marocas estará aberta a esse novo universo. Mas vai estranhar a luz elétrica, a privada... Por outro lado, vai gostar de televisão, da máquina de café expresso e questionará a abolição, já que ainda existe trabalho escravo.

(com Regiane Jesus)


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