16/08/2022 às 08h49min - Atualizada em 17/08/2022 às 00h22min

Dramón alça novos voos com segundo disco, “C É U S”

Lançamento é do selo americano Mystery Circles

SALA DA NOTÍCIA Nathália Pandeló Corrêa
Rodrigo Gianesi

Da escuridão à claridade, passando por uma vasta gama de tons, sons e cores, o álbum “C É U S” é o novo trabalho do músico fluminense Renan Vasconcelos em seu projeto solo, Dramón. Depois de chamar atenção no cenário nacional e da América do Sul, o artista abre caminhos ao norte com o selo americano Mystery Circles. O disco transita pelo ambient e experimentalismo eletrônico para criar narrativas onde as sensações guiam o caminho.

Ouça “C É U S”: https://ingrv.es/ceus 

 

O trabalho abre com o poema em spoken word “Um Céu Negro e Suas Promessas”, com participação de Andréia Barana, seguida pelo single “Ouro Cinza da Terra”. “Convalescente”, “Ao Meio” e “Deserto Lá Fora” formam o segundo ato, onde um tom quase onírico borra as linhas do que é são ou não; do que é real ou imaginário. A distopia começa a de dissipar nas faixas finais, “Comunhão dos Santos” e “O Tempo Abaixo dos Céus”, onde Dramón retorna ao chão para lidar com o clima sombrio dos dias atuais.

A associação com as cores não é por acaso - elas permeiam todo o disco, com uma função sinestésica. Provocam sensações, criam imagens a partir do título de uma faixa, de escolhas estéticas e sonoras. O álbum fecha um ciclo criativo iniciado pelo artista como um desafio pessoal em 2020 de criar uma música por semana. 

“Nada (ou quase nada) é tão especial como o céu e tudo o que vemos nele. A possibilidade de observá-lo daqui de baixo e interpretar seus humores faz dele um dos principais guardiões dos mistérios desse mundo. No plural, transforma-se em um lugar sagrado para onde confidenciamos nossos medos, desejos e buscamos respostas. Este novo disco é uma ode aos céus. Fiel depositário de nossas esperanças que, em troca, nos oferece sanidade frente às angústias da vida. O Reino dos Céus, morada da eternidade”, resume.

Dramón surgiu da vontade de contrapor à ansiedade das grandes metrópoles - um reflexo da vivência de Vasconcelos pelo cenário musical do Rio de Janeiro, ele mesmo natural da serra fluminense. Porém, após se refugiar no balneário de Búzios, Renan trocou a região dos lagos por São Paulo, onde reside há quatro anos. Essa mudança atravessa a identidade sonora de Dramón, um projeto guiado por sensações, vibrações e climas.

Depois de revelar suas primeiras criações ainda em 2019, Dramón vem lançando novidades, entre elas o single “oscilar” (2020) e quatro EPs: “Afã” (2020), “Bétula//Membrana” (2021), “pra hoje” (2021) e “Performar Selvagem” (2022). Além disso, ele lançou o disco completo “Àspero” em 2021. 

Agora, “C É U S” marca um novo capítulo dessa trajetória. Depois dos primeiros singles, o panorama sonoro do novo trabalho está completo, com o álbum já disponível nas principais plataformas de música.

Crédito: Clara Miloski

 

Tracklist:

1 - Um Céu Negro e Suas Promessas

2 - Ouro Cinza da Terra

3 - Convalescente

4 - Ao Meio

5 - Deserto Lá Fora

6 - Comunhão dos Santos

7 - O Tempo Abaixo dos Céus

 

Ficha técnica

Composto, produzido e mixado por Renan Vasconcelos

Masterizado por Pedro Serapicos

Engenharia de som em “Um Céu Negro…” por Pedro Serapicos

Voz em “Um Céu Negro…”: Andréia Barana

“Ao Meio” composto por Renan Vasconcelos e Bruno Weilemann

 

Acompanhe Dramón:

https://dramon.bandcamp.com/

https://open.spotify.com/artist/4R9jHyxGyA9aARKI5wmrni

https://www.instagram.com/dramon__/


 


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