12/08/2022 às 16h38min - Atualizada em 15/08/2022 às 00h02min

Série Pacto Brutal - O Assassinato de Daniella Perez

“Pior Classificação & Condições Mentais Existentes”, define psicólogo Alexander Bez sobre personalidades de Guilherme de Pádua e Paula Thomaz

SALA DA NOTÍCIA Márcia Stival Assessoria
Márcia Stival Assessoria
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I. “O Início de Tudo —  A Premeditação em Conjunto Tramada Psicopaticamente”

Daniella Perez foi vítima de uma trama premeditadamente macabra moldada pela junção inescrupulosa e imutável de duas específicas associações mentais preliminarmente desestruturadas.  Vale ressaltar de que essa premeditação foi eliciada por uma “dupla associação delirante”, recheada de inveja, raiva, ganância, busca de poder, objetivação de obter o sucesso, fama e poder midiático. Tendo essas, meus caros leitores, as suas particularidades individuais, mas engessadas automaticamente na coletividade desse casal, ao se terem amalgamado.

II. “Folie à Deux”

Folie à Deux  é a terminologia em francês que designa a “loucura a dois”. É uma condição mental não muito frequente compreendida como rara, onde usualmente há a associação psiquiátrica desestruturada nos integrantes de uma relação conjugal de modo que um é o Dominante e o outro  Subjugado. Porém, em especial no caso do assassinato cruel de Daniella Perez não houve habitualmente na mente desses dois assassinos a personalidade dominante e a dominada como nos casos triviais de Folie à Deux, também chamado de Transtorno Psicótico Compartilhado.

Houve um pacto brutal previamente qualificado. O que faz psiquiatricamente falando essa associação psicopática entre Paula e Guilherme ser mais rara ainda  em uma situação psiquiátrica que  comumente já é extremamente rara. Mais rara ainda se denota essa associação entre os dois, porque tanto Paula, como o Guilherme, não precisariam necessariamente um do outro para elaborar a trama em “exterminar” Daniella, pois ambos já eram psicopatas e essa união matrimonial só desencadeou mais perversamente ainda, o que cada um já tinha de desequilíbrio mental psiquiátricos latentes em uma extensa e brutal ação, agora manifesta.

III. “Identificação Simultânea Assassina-Psicopática”

Além de ser possuidor da mais grave de todas as condições psiquiátricas que poderiam haver (a qual já a explicarei), Guilherme e Paula mantinham acesas a vontade de matar um no outro, não havendo a necessidade da exibição unilateral da superioridade dominante sobre a dominada, em relação ao casal.

Essa associação deturpada entre os dois é tão rara que nem mesmo em filmes vemos. Eles se nutrem psiquicamente pelo sadismo e pela maldade, apresentando-se como figuras importantes e de modo simultâneo um para o outro como poderosos.

Não há a tomada de força unilateral como nos casos frequentes de Folie à Deux, as decisões pela associação psicopáticas preliminarmente estabelecidas nesse caso, entre os dois são tomadas em conjunto. A influência de um sobre o outro dá lugar a identificação simultânea assassina/psicopática fazendo-se valer o desejo em matar conjuntamente.

IV. “Sadismo - Sexual Perverso Assassino”

A morte de Daniella já estudada e premeditada, faz parte do espectro psicopático sexual da perversidade do casal. Dezoito facadas evidencia a substituição do prazer real sexual pela incompetência de ambos em se satisfazer autenticamente, posto que psicopatas só atingem verdadeiramente o orgasmo mental matando e marcando essa “aniquilação”, cravando um objeto perfurante na vítima escolhida. Não podemos descartar toda a raiva e a própria incapacidade de Paula por não ser uma estrela, que quis também matar uma estrela. Esse crime foi em conjunto, não havendo a possibilidade em que só um dos dois desferiram os golpes de facadas. Muito provavelmente foi alternado os golpes, através desse pacto brutal, tendo ali um prazer simultaneamente sádico, macabro e perverso na perpetração do crime. Por isso o Folie à Deux é uma condição delirante.
 
 V. “União Delirante-Psicopática”

Não há como dois psicopatas se amarem! Psicopatas não estabelecem elo afetivo, isso é inexequível! O único elo que um psicopata estabelece é o seu próprio elo com a maldade e a disseminação de uma elaborada crueldade a qual se perfaz como sendo a única sensação saborosa.

VI. “Glamour, psicopatia  trama Assassina”

A psicopatia de ambos é o fato determinante para que todas as circunstâncias que envolveram esse Pacto Brutal fosse possível em ser executado. Havia um roteiro, uma trama, um script e infelizmente havia uma linda e bela vítima jovem feliz, verdadeiramente feliz e apaixonada pela vida, arte, família e pelos amigos. Tinha uma competência tanto na expressão da arte, na sua desenvoltura conjugal e na dimensão de sua intimidade com Raul Gazolla. Características essas que eram e ainda são desprovidas nas mentes deturpadas, sádicas e  frustradas - todos os psicopatas são intimamente frustrados.

Pelo Glamour que Daniella naturalmente tinha - não por ser a filha da escritora, mas por ter talento mesmo -  a psicopatia de ambos o levaram justamente por esse glamour de Daniella, a liquida-la através de uma trama perversamente e covardemente confeccionada pelo pacto brutal.

VII. “Atuação Dissimulada Eterna”

Nunca foi tão fácil identificar a duvidosa atuação do assassino e impotente Guilherme de Pádua, não só na televisão ou nos trabalhos que fez, mas em especial na vida e nas questões ao entorno da vítima. Até hoje, nunca vi em 27 anos de expertise na saúde mental uma atuação dissimulada e não convincente. E como todo bom covarde psicopata atuou e pessimamente ao mentir descaradamente sobre o “não envolvimento” na trama. Foi pego pela placa do carro adulterada e assim deu-se início à captura dos autores desse pacto brutal.

Até hoje ele atua, agora como um suposto religioso! É mesmo impressionante a frieza psicopatológica desse elemento do mal.

VIII.  “A questão da Mídia”

O que Guilherme fez e continua a fazer é estar na mídia. Querer aparecer para que assim ele possa ser auto vangloriar, fez isso na TV, tentou fazer ao ser Leopardo; Fez em Corpo e Alma e o gatilho do Stress Psicopático, foi a sua diminuição em seu papel, colocando em prática o extermínio de Daniella em conluio com a também fracassada Paula Thomaz. O culpar ambos ficam na mídia, embora nesse aspecto o poder midiático para ele é mais importante em ter a necessidade da autoafirmação. E continua fazendo, agora como um pseudo-religioso.

IX. “Culpa Projetiva”

Daniella estava feliz, casada e bem na profissão, realizada intimamente com seu par na vida real. Situação essa meus prezados leitores, impossível a ser vivida por Guilherme, posto que todos os psicopatas são sumariamente impotentes a gratificação sexual só é obtida através da “compulsão pelo matar”.

Quando ele alega que ela (Daniella) tinha uma atração ou qualquer outra coisa por ele, ele está mentindo como sempre descaradamente, porque Daniella, além de ser uma ótima atriz, sabia separar a ficção da realidade, além de estar numa relação “amorosa-passional” com Raul Gazolla o que impossibilitaria ela ter algum tipo de envolvimento com quem quer que fosse, ainda mais com esse artisticamente desqualificado.

Que sabendo de seu não talento e pela sua frustração psicopática, não só obteve a gratificação sexual, ao aniquilar Daniella, mas também quis deixar uma “marca eterna” tanto em Raul e na Glória Perez, porque ele sabia que nunca seria a estrela que gostaria de ser. Projetando a própria culpa em Daniella, desqualificando-a num caráter íntegro e não composto pela perversidade de ambos.

Guilherme é um eterno mentiroso, covarde e cínico, entretanto embora seja psicopata, também não possui a inteligência notória de muitos psicopatas, nem a Paula.

X. “Quebra do Pacto Brutal”

Não há como mencionar um sem mencionar o outro nesse assassinato premeditado e sem defesa para a vítima abduzida friamente pela associação deturpada psíquica desses dois psicopatas.

Psicopatas não amam, se associam pelo mesmo interesse, esse em particular pelo “desejo brutal de matar”. Ao mesmo tempo, quando se descobriu também a autoria sanguinária de Paula, o casal se “desassociou”, um culpando o outro.
 
A compulsão sadicamente perpetrada por ambos se perderia em função da própria sobrevivência, como nessa relação criminal, perversa, psicopática e sádica entre Paula e Guilherme não há os componentes: dominante e dominado por ambos serem da mesma esfera psicopática, não há porque preservar um ou o outro atacando-se mutualmente, Desfazendo-se assim a ligação simbiótica psicopática entre ambos.

XI. “A Estrutura Mental”

No início desse texto mencionei a estrutura psicopática de Guilherme de Pádua é a pior que possa haver no campo da psicopatologia psiquiátrica. É o “All Concour do mal”, o pior de todos os vilipêndios que poderia haver.  Não há nada mais estratosférico do que essa classificação psiquiátrica mental.

Ele é possuidor da Tríade Obscura. Envolve os componentes de maquiavelismo, psicopatia e narcisismo. É sempre ele, sempre seu mundo, as suas regras, as suas percepções (deturpadas) da realidade, a incapacidade em se socializar, as suas crenças, a sua ganância, soberba, sensação de superioridade e em ser “intocável”. Por isso se mostrou surpreso ao ser justamente condenado. Por esse motivo liquidou Daniella, por ela ser melhor do que ele em todos os sentidos, ele é incapaz de ser simples. 

Quando ele fala “eu destruí a minha vida”, de novo se sobressai no narcisismo patológico pertencente à essa que é a pior classificação mental que possa haver na mente humana.  No narcisismo patológico denota-se o delírio de extrema grandeza, o egoísmo exacerbado, orgulho alavancado e a falta de emoção e empatia com os outros, matar é só um detalhe a mais.

No maquiavelismo destaca-se a manipulação, como ele fez em todos os ângulos e continua a fazer, a exploração,  seja de quem for ou até mesmo da Paula não servindo mis como suporte ele a descartou, carência de moralidade, lembrando de que o  Guilherme tem questão não assumidas com a própria sexualidade, tudo vale e tudo pode. Sem pensar nos outros, interesse próprio a busca da atenção e a consagração pessoal, custe o que custar e custou! Custou a vida de uma vítima inocente e desacordada levada cruelmente, ao além.

Na psicopatia sobressai a falta de remorso, veja a fala e as entrevistas dele. Ainda se achando estrela com sua falta da empatia. Ninguém é melhor ou pode ser melhor do que ele. impulsividade, agressividade - lembra que deu um soco em Fábio Assunção, na peça Blue Jeans? - por não ter os objetivos concluídos, aí a frustração psicopática se forma sendo indispensável para tramar em conluio o assassinato de Daniella e ao mesmo tempo transferir essa mesma frustração à Glória Perez, Raul Gazolla e a todos que admiravam a atriz.

Daniella Perez, Glória Perez, Raul Gazolla, não tiveram culpa de nada, a culpa foi integralmente desse casal de psicopatas frustrados e delirantes. Paula foi estudar direito onde o irmão de Daniella estudou e o promotor do caso era professor. Veja o nível da psicopatia da obsessão e compulsão (não se separa compulsão de obsessão), também possuidora da Tríade Obscura que em ambos desencadeou esse “Pacto Brutal”.

Por Alexander Bez (psicólogo e escritor) - Especialista em Relacionamentos pela Universidade de Miami (UM); Especialista em Ansiedade e Síndrome do Pânico pela Universidade da Califórnia (UCLA); Especialista em Saúde Mental. Atua na profissão há mais de 27 anos.

 


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