11/08/2022 às 09h03min - Atualizada em 12/08/2022 às 00h10min

Dólar fecha em alta com incertezas sobre Fed

Nesta quinta-feira (11), a moeda norte-americana subiu 1,42%, a R$ 5,1572.

G1
https://g1.globo.com/economia/noticia/2022/08/11/dolar.ghtml

Nesta quinta-feira (11), a moeda norte-americana subiu 1,42%, a R$ 5,1572. Notas de dólar
REUTERS/Dado Ruvic
O dólar fechou em alta nesta quinta-feira (11), acompanhando de perto a recuperação da moeda no exterior e a piora em medidas de risco em meio a dúvidas sobre uma diminuição do ritmo de altas de juros nos EUA.

A moeda norte-americana subiu 1,42%, vendida a R$ 5,1572. Veja mais cotações.
Na quarta-feira, o dólar fechou em queda de 0,86%, a R$ 5,0848 – menor patamar de fechamento desde 15 de junho (R$ 5,0265). Com o resultado desta quinta, passou a acumular queda de 0,19% na semana e 0,33% no mês. No ano, tem desvalorização de 7,49% frente ao real.
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De acordo com a Reuters, os menores níveis do dólar foram tocados ainda pela manhã, quando dados de preços ao produtor nos EUA surpreenderam com deflação em julho. O relatório veio apenas um dia depois de a inflação ao consumidor do país em julho ter ficado zerada na base mensal. Ambos ofereceram a investidores esperanças de que o Fed (o banco central dos EUA) pudesse amenizar a velocidade do aperto monetário.
Contudo, autoridades do banco central jogaram água fria nessa expectativa, deixando claro que o Fed ainda está longe de declarar vitória contra a alta dos preços e que a inflação segue inaceitavelmente alta.
Por aqui, o IBGE divulgou mais cedo o resultado do setor de serviços em junho, que mostrou alta de 0,7%, no segundo mês seguido de expansão.
Na terça-feira, o instituto mostrou que o IPCA veio negativo em 0,68% julho, em razão dos cortes de preços de combustíveis, e o Banco Central reiterou expectativa do mercado de provável fim do ciclo de alta dos juros.
O ponto de preocupação tanto nos EUA como no Brasil está na alta dos preços de alimentos, mesmo com a redução recente observada nos preços das commodities agrícolas.
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Fonte: https://g1.globo.com/economia/noticia/2022/08/11/dolar.ghtml


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