11/08/2022 às 17h00min - Atualizada em 12/08/2022 às 00h10min

Seja dono de grandes empreendimentos investindo em fundos de tijolo

Entenda como funciona essa modalidade de fundo imobiliário e descubra como encontrar as melhores opções do mercado

G1
https://g1.globo.com/economia/especial-publicitario/inteligencia-financeira/noticia/2022/08/11/seja-dono-de-grandes-empreendimentos-investindo-em-fundos-de-tijolo.ghtml

Entenda como funciona essa modalidade de fundo imobiliário e descubra como encontrar as melhores opções do mercado Ilustração
IF
Diversificar seus investimentos com fundos imobiliários de tijolo, ou seja, aqueles compostos imóveis já construídos, pode ser uma boa opção em médio e longo prazo. Isso porque, depois da pandemia, quando a desvalorização de imóveis comerciais foi avassaladora em vários setores, o índice de ocupação dos grandes empreendimentos voltou a subir. Não só: a perspectiva de queda na taxa básica de juros para meados de 2023 segue firme, depois da sinalização do BC em junho, após a divulgação do relatório do Copom. Essas são boas notícias (com a cautela de sempre, em se tratando de renda variável) para quem quer ser dono de um ou mais mega empreendimentos sem precisar comprá-los, recebendo dividendos periódicos, caso a valorização se confirme.

A escolha do melhor FII
Para ser dono de uma fração desses imóveis, é preciso investir em fundos imobiliários de empreendimentos já construídos e que rendam a partir da valorização do aluguel ou arrendamento - desde que estejam ocupados - ou do valor de mercado para a venda. Em geral, eles são compostos por lajes corporativas, shoppings centers, faculdades, centros de distribuição, hotéis, hospitais, agências bancárias e até cemitérios, entre outros, localizados em todo o Brasil. Quem faz essa composição é o próprio fundo, que administra as propriedades - da compra à locação, passando por manutenção e certificações. O papel do investidor é descobrir os fundos compostos por imóveis com maior potencial de valorização e decidir pelo que apresenta a melhor relação custo x benefício.
É claro que, para isso, é preciso dizer sim a várias perguntas: a localização do imóvel (não apenas a cidade, mas o bairro e até a rua) é valorizada ou tem potencial de valorização? A gestora do fundo administra os imóveis com excelência? Há grande rotatividade de inquilinos ou os locatários ocupam os imóveis há vários anos? Em caso de troca, a nova empresa tem boa reputação? O setor em que elas atuam está em processo de valorização, estagnação ou queda? Qual é a idade do imóvel e seu estado de conservação? Esses fatores são importantes porque, no caso de fundos imobiliários de tijolo, o pior cenário é o estado de vacância, ou seja, quando o imóvel está desocupado, sem gerar receita.
Para saber dessas informações, há vários caminhos. É possível encontrar relatórios de desempenho dos fundos imobiliários no site da Bolsa de Valores de São Paulo (B3), consultar as recomendações de fundos divulgadas por instituições financeiras e avaliar a composição de cada carteira em profundidade, acompanhando o desempenho das empresas que a compõem.
Como investir
O passo seguinte é abrir conta em uma corretora de investimentos, caso você não tenha, escolha o fundo e acompanhe de perto o seu desempenho. Esses são fundos com retorno de médio ou longo prazo e, segundo informações divulgadas pela B3, “não é permitido ao investidor resgatar as cotas antes de decorrido o prazo de duração do fundo. A maior parte dos FIIs tem prazo de duração indeterminado, ou seja, não é estabelecida uma data para a sua liquidação. Nesse caso, se o investidor decidir sair do investimento, somente poderá fazê-lo através da venda de suas cotas no mercado secundário”. Por isso, é fundamental ter consciência da decisão que se está tomando e seguir firme nela, a despeito das oscilações do mercado.
Falando nelas, o potencial de ganho nesse tipo de investimento é por conta da baixa no valor desses papéis, ocorrido no processo desencadeado pela pandemia que citamos no início da reportagem. A conta é simples. Se a cota patrimonial desses empreendimentos vale R$ 105, por exemplo, e está sendo negociada a R$ 77 na Bolsa de Valores, o potencial de ganho está nesse gap de 33% o que, convenhamos, é um ótimo percentual de rentabilidade.
Se esse tipo de investimento é uma boa para a sua carteira, mãos à obra na pesquisa usando, é claro, fontes confiáveis para acompanhar o mercado, como a Inteligência Financeira.

Fonte: https://g1.globo.com/economia/especial-publicitario/inteligencia-financeira/noticia/2022/08/11/seja-dono-de-grandes-empreendimentos-investindo-em-fundos-de-tijolo.ghtml


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