28/07/2022 às 02h22min - Atualizada em 29/07/2022 às 00h01min

Dores nas pernas e inchaço podem ser sinais de alerta

Dra. Letícia Costa detalha os riscos, causas e tratamentos para refluxos das veias safenas

SALA DA NOTÍCIA Via Assessoria
Freepik
Milhares de pessoas sofrem com dores nas pernas, mas quando ela vem acompanhada de inchaço e varizes aparentes a recomendação é procurar um especialista vascular. “Quanto antes diagnosticar e tratar, menos riscos de complicações da doença venosa crônica”, conta a cirurgiã vascular Letícia Costa.
 “Quando a safena está doente, ou seja, quando tem refluxo aumento o risco de desenvolver varizes e tromboflebite, que é uma inflamação da veia”, alerta a especialista. A principal causa da doença é a herança genética, mas também fatores hormonais e traumas podem causar o quadro.
“A safena é uma veia da perna, responsável por trazer o sangue do pé de volta ao coração”, explica a médica que ainda revela que ao contrário do que muitas pessoas pensam, safena não é uma veia do coração. “Ela começa no pé e finaliza na região da virilha, quando desemboca na veia femoral comum”.

O refluxo das veias safenas ocorre quando há alteração na parede das veias ou incompetência das valvas. A função delas é exatamente determinar o retorno do sangue para o coração, impedindo que o sangue retorne para o pé pela ação da gravidade.
“Normalmente o paciente com refluxo de safena sente dor nas pernas, tipo sensação de peso ou cansaço, inchaço, dormência, coceira”, relata Dra. Letícia Costa. Quando não diagnosticado pode evoluir para estágios mais graves e desenvolver sérias complicações. Podem acarretar no surgimento de úlceras, feridas de difícil cicatrização, fibrose da pele, tromboflebite e dermatite ocre. 
Por isso, o diagnóstico é importante para o tratamento adequado e é dado pelo ultrassom com Doppler das veias, mas nem todo refluxo precisa de tratamento. Para aqueles que precisam ser tratados a cirurgiã vascular detalha três opções. “A cirurgia tradicional, em que é feito um corte maior na virilha e outro menor perto do tornozelo e a veia safena é arrancada e tem também a espuma, injeção de um medicamento que seca a veia”.
Por fim, a cirurgiã vascular, Dra. Leticia Costa, destaca a padrão ouro. “É a termoablação com endolaser ou radiofrequência, que é a cirurgia sem corte. Nesse procedimento, a safena é “queimada” através de uma punção da veia, sem necessidade de cortes. Por ser menos invasivo, é um tratamento com rápido retorno às atividades, menos hematoma e menos dor no pós-operatório”.
 


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