09/10/2019 às 13h35min - Atualizada em 09/10/2019 às 19h35min

Líder de duas greves da PM, Prisco responde a processos

Deputado estadual foi preso nas duas vezes em que liderou paralisações

Ab Noticia News
Reprodução
Por Carla Santana

Líder de duas greves da Polícia Militar da Bahia (PM-BA) em 2012 e 2014, o deputado estadual Soldado Prisco (PSC) foi preso nas duas vezes em que liderou as paralisações e responde, até hoje, a alguns processos judiciais por causa destas atuações. A Constituição veda a greve de militares.


Comandante da Associação dos Policiais e Bombeiros e de seus Familiares do Estado da Bahia (Aspra/Bahia), Prisco foi denunciado pelo Ministério Público (MP-BA) por falsidade ideológica. O parlamentar é acusado de fraudar documentos da Aspra e, em abril deste ano, virou réu no caso. A entidade diz ter 15 mil filiados dos 33 mil PMs da Bahia. 

Depois de ser preso em 2014, o social-cristão foi proibido pela Justiça Federal de ter contato com diretores das associações, inclusive da Aspra, e de frequentar quartéis. O deputado recorreu, mas o Superior Tribunal de Justiça (STJ) e o Supremo Tribunal Federal (STF) negaram. 

Eleito vereador de Salvador pela primeira vez em 2012 pelo PSDB, Prisco liderou as duas greves da PM no governo de Jaques Wagner, do PT. Hoje deputado de oposição à administração de Rui Costa (PT), ele já foi filiado a partidos de esquerda, o PCdoB e o PSOL.

O parlamentar reclama que sua categoria sofre com falta de equipamentos e de reajuste salarial. Nesta terça-feira (8), a Aspra deflagrou uma nova greve, mas o Comando da Polícia Militar diz que não houve adesão dos militares.


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