09/06/2022 às 18h12min - Atualizada em 09/06/2022 às 18h12min

'PCC é principal suspeito', diz polícia colombiana sobre assassinato de promotor em lua de mel

Promotor de Justiça do Paraguai Marcelo Pecci responsável por investigações sobre o crime organizado foi assassinado com três tiros numa praia de Cartagena, na Colômbia

AB Notícias News
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Reprodução

As investigações do assassinato do promotor paraguaio Marcelo Pecci, ocorrido em maio, estão avançando rapidamente.

 

As autoridades explicaram nesta semana como o crime foi concebido e executado, e dizem que há cada vez mais indícios de que a autoria intelectual do crime é do Primeiro Comando da Capital (PCC), um dos maiores grupos criminosos do Brasil.

 

Pecci estava em lua de mel com a esposa na cidade turística de Barú, perto de Cartagena (Colômbia), quando um pistoleiro chegou de jet ski no resort onde ele estava hospedado e o matou a tiros em 10 de maio.

 

O promotor liderava uma das maiores operações antimáfia da história do Paraguai, país que é chave na rede de tráfico de drogas da região. Por isso, desde o início as investigações apontavam para uma operação internacional.

 

Como o promotor foi executado?

Cinco pessoas foram presas. Quatro delas reconheceram participação no crime e confessaram detalhes sobre a execução do assassinato em audiência na segunda-feira (6/6).

 

O quinto preso, que negou as acusações, é identificado como o líder do grupo executor: Francisco Luis Correa, ex-integrante da quadrilha criminosa "Los Paisas", que tem um extenso histórico criminal.

 

Eles estão presos em uma prisão de alta segurança, acusados de homicídio qualificado e posse ilegal de armas.

 

Correa "foi quem estruturou aquela operação com pistoleiros que vieram de Medellín para Cartagena", segundo o procurador-geral da Colômbia, Francisco Barbosa.

 

Marisol Londoño e Cristian Camilo Monsalve, mãe e filho, ficaram encarregados de seguir Pecci até Barú, destino de férias com vários quilômetros de praia com hotéis na orla.

 

Eiverson Adrián Zavaleta foi encarregado de transportar os demais. Wender Scott Carrillo, um cidadão venezuelano, foi quem supostamente disparou a arma, segundo as autoridades.

 


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