08/06/2022 às 10h34min - Atualizada em 08/06/2022 às 18h32min

Executivos precisam de estratégia para superar pressão por capacitação digital ampliada pela pandemia

A job hunter Maria Emília Lemes dá dicas para profisisonais sêniors vencerem o medo diante do novo e fazerem a reciclagem que o mercado requer

SALA DA NOTÍCIA Redação
Imprensa
Foto: Divulgação/Arquivo Pessoal
Manter-se no comando do próprio cargo após dois anos de transformações consequentes da pandemia tornou-se um grande desafio para muitos executivos. Do dia para a noite, eles precisam adequar processos à nova realidade hiperconectada que se acelerou com o homeoffice.  Sgundo a job hunter Maria Emília Leme, o caminho para a reciclagem necessária é estimular a troca de experiências e manter a autoconfiança.

A cultura de inovação digital imposta às pressas pode ser um entrave na carreira do gestor que depende de atualização, enquanto liderados chegam mais bem adaptados. A pressão é ainda maior diante do quadro de incertezas econômicas: só no primeiro trimestre deste ano, o Brasil tinha 11 milhões os desempregados, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).


“Todo este movimento resulta em um mercado de trabalho cada vez mais competitivo e seletivo, em uma realidade que agora considera concorrentes de qualquer lugar do mundo. É natural, portanto, que gere insegurança e até vontade de desistir em quem se vê empelido, dentro da empresa, a dominar novos conhecimentos em velocidade e volume muitas vezes difíceis de cumprir”, introduz Maria Emília Leme.

O fato de as novas gerações muitas vezes chegarem dotadas de mais habilidade para lidar com as soluções tecnológicas do momento ou mesmo com temas que crescem nas pautas organizacionais, como são as políticas de diversidade e ESG (Environmental, Social and Governance), também exige do veterano um empenho diferenciado nesse processo de reciclagem.

“O que o profissional sênior precisa ter em mente é que a expertise dele na área em que atua é valorizada e necessária. Por outro lado, não lhe é mais permitido não acompanhar a evolução dos processos que coordena. Ele não precisa dominar todas as ferramentas, mas, sim, investir em estudar pontos estratégicos”, orienta Maria Emília.

“O job hunter trabalha essas questões com o profissional, inclusive, para melhor direcioná-lo e prepará-lo para a recolocação no mercado. É importante entender o cenário para adotar ferramentas assertivas e se cercar de pessoas capacitadas, com quem há troca de conhecimento.”
O próprio ambiente virtual favorece a reciclagem com maior oferta de educação à distância. Além disso, é bom ter em mente que toda essa transformação exige novas habilidades comportamentais dos líderes e dos liderados. “É um momento que pede mais estratégia, boa comunicação e flexibilidade para trabalhar remotamente, com o dinamismo que a rápida modernização de processos exige”, encerra a job hunter.

Sobre Maria Emília Lemes

Coach e job hunter com mais de 28 anos de carreira, Maria Emília Lemes atuou na área de recursos humanos em diversas empresas nacionais e multinacionais, como Ericsson, Itaú e Saint Gobain. Hoje, também trabalha como consultora em processos de coaching, prestando mentoria para implantação do setor de RH em empresas, e como preparadora de profissionais de RH. Mantém, ainda, um programa de recolocação profissional para executivos em empresas como Pacer Logística, Instituto CRF e IBM - México. Mais informações no site da job hunter e no instagram Emília Lemes.

 


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