31/05/2022 às 14h37min - Atualizada em 31/05/2022 às 17h15min

Novos tratamentos do câncer de mama evitam queda de cabelo, explica oncologista

O médico Ramon de Mello afirma que a imunoterapia e terapia-alvo também podem ser adotadas

SALA DA NOTÍCIA Emilly Santos
Divulgação
Uma das grandes preocupações do público feminino durante o combate ao câncer de mama é a possiblidade de queda de cabelo. “Mas nem todos os tratamentos trazem essa possibilidade, que está relacionada à quimioterapia. Hoje, dependendo do tumor, o especialista pode indicar outros medicamentos, que evitam a queda de pelos do corpo”, explica o médico oncologista Ramon Andrade de Mello, professor da disciplina de oncologia clínica do doutorado em medicina da Universidade Nove de Julho (Uninove), do corpo clínico do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, e PhD em oncologia pela Universidade do Porto, Portugal.
 
O câncer de mama desponta com o maior número de casos e responde por quase 30% dos diagnósticos de câncer entre as mulheres, não considerando o câncer de pele não melanoma, segundo projeções do INCA (Instituto Nacional de Câncer). “Hoje, a terapia-alvo e a imunoterapia, por exemplo, apresentam toxicidade e efeitos colaterais diferentes. O avanço da medicina trouxe esses tratamentos com remédios que inibem a multiplicação das células cancerígenas, agindo diretamente nos seus receptores. Os novos medicamentos trabalham ainda para ativar o sistema imunológico, contribuindo para que o corpo humano combata o tumor”, explica o oncologista.

 
Porém, o especialista é o responsável pelo diagnóstico e o tratamento mais adequado. Após essa avaliação, o médico pode substituir os tratamentos tradicionais de quimioterapia, que não conseguem atuar de forma tão específica nas células. Inclusive, essa opção acaba afetando as células saudáveis.
 
Ramon de Mello destaca que os novos tratamentos para o câncer de mama vêm sendo utilizado em várias partes do mundo, com resultados positivos: “Uma outra vantagem é a garantia de uma melhor qualidade de vida dos pacientes, reduzindo os impactos negativos de uma quimioterapia”.
 
“A imunoterapia e as terapias-alvos também são indicadas para pacientes com o tumor em fases mais avançadas. Depende da avaliação do médico. Existe, inclusive, a opção de fazer a cirurgia e adotar a imunoterapia ou terapia-alvo em seguida”, conclui o oncologista.
 
Sobre Ramon Andrade de Mello
Pós-doutorado em Pesquisa Clínica no Royal Marsden NHS Foundation Trust (Inglaterra), Ramon Andrade de Mello tem doutorado (PhD) em Oncologia Molecular pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (Portugal).
 
O médico tem título de especialista em Oncologia Clínica, Ministério da Saúde de Portugal e Sociedade Europeia de Oncologia Médica (ESMO). Além disso, Ramon tem título de Fellow of the American College of Physician (EUA) e é Coordenador Nacional de Oncologia Clínica da Sociedade Brasileira de Cancerologia, membro da Royal Society of Medicine, London, UK, do Comitê Educacional de Tumores Gastrointestinal (ESMO GI Faculty) da Sociedade Europeia de Oncologia Médica (European Society for Medical Oncology – ESMO), Membro do Conselho Consultivo (Advisory Board Member) da Escola Europeia de Oncologia (European School of Oncology – ESO) e ex-membro do Comitê Educacional de Tumores do Gastrointestinal Alto (mandato 2016-2019) da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (American Society of Clinical Oncology – ASCO). 
 
Dr. Ramon de Mello é oncologista do corpo clínico do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, e do Centro de Diagnóstico da Unimed, em Bauru, SP.
 
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