23/05/2022 às 16h21min - Atualizada em 26/05/2022 às 12h38min

VEJA E ENTENDA COMO É O TRABALHO DE UM JORNALISTA DE GUERRA

Os participantes também são os que contam as histórias

SALA DA NOTÍCIA Bianca Rocha
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Jornalista de guerra. | Foto: WordPress.com

Os participantes também são os que contam as histórias

Protestos começam em março de 2011, e propostas de acordos de paz não foram suficientes para evitar uma guerra. Desde então, a Síria não é mais a mesma, e talvez por mais algum tempo não será. A pergunta mais frequente seria: ‘Por que entraram em guerra’?, seguidas de quando começou e se ainda estão em guerra.

A resposta está em quem não participa da linha de frente de uma guerra, mas, está longe e ao mesmo tempo perto do conflito, o suficiente para ter sua própria vida em risco e responder as perguntas nos mantendo informados. Os jornalistas de guerra, ou correspondentes de guerra.  No século XIX, eram famosos conhecidos como correspondentes especiais.

Jornalista de guerra

Jornalista de guerra

Jornalista de guerra. | Foto: WordPress.com.

JORNALISTAS DE GUERRA E O CONFLITO

A guerra não é algo a se temer apenas para quem vai à luta, mas também para quem vai precisar colher informações, a área mais perigosa do jornalismo existe. Há tempos, sabemos o que acontece por causa dos que estão lá.

Esse é o ramo mais antigo do que o próprio jornalismo, uma vez que que consideramos como jornalistas aqueles faziam longas notas de acordo com o que viam na guerra. Pintores de épocas passadas também são considerados quando pintavam o que viam. Heródoto é conhecido como o primeiro nesse cargo quando escreveu sobre Guerras Médicas e a Guerra do Peloponeso.

No jornalismo moderno, temos o pintor Willem van de Velde, que saiu num bote para acompanhar uma batalha naval e, através de esboços, pintou em um único quadro o conflito que havia presenciado. Na época, Inglaterra x Holanda. Na Guerra da Crimeia, um conflito que se estendeu por muito tempo, Willian Russel teve seu trabalho bem feito reconhecido o suficiente para ser considerado o primeiro por muitos, ele sempre é o mais citado na discussão de quem seria o primeiro correspondente.

ROTINA DOS PROFISSIONAIS

A rotina de um jornalista de guerra, como todos sabem, é colher informações e relatá-las, fotografias e, hoje em dia, gravações fazem parte de um material importante. É um cargo que exige coragem de sobra, não é fácil enviar um correspondente para realizar esse tipo de trabalho, muitos recebem um belo e sonoro ‘não’, seguido de ‘Não quero morrer cedo’. Além de que os poucos que estão nesse momento cobrindo um conflito estão porque querem estar.

Nos dias de hoje é difícil ver alguém contratar correspondentes de guerra, pelo menos, no Brasil, não existe. Normalmente isso acontece no exterior e a maioria das informações são dadas por jornalistas freelancers. Mesmo sendo um ramo bem-sucedido do jornalismo, os gastos são custosos por falta de suportes, além das privações que acabam deixando o ramo um tanto difícil.

Jornalistas de guerra em atuação. | Foto: Reprodução.

PONTOS POSITIVOS DA PROFISSÃO

O lado bom, para quem enxerga horrores desse cargo é que, através de reportagens, relatórios e afins, podemos entender e saber o que podemos fazer em relação a isso, é algo que precisa ser feito ou, melhor, que talvez todos precisemos, e aqui o porquê: Se nós sabemos o que acontece numa guerra, de algum modo podemos ajudar de longe.

Enfermeiros sempre são chamados para ajudar, demais pessoas de diversos países podem ajudar em arrecadação de comida e roupas, e os governantes de países podem criar programas para aceitar refugiados em seus países e ajudá-los como puderem.

E nada disso poderia ser realizado se não soubéssemos o que acontece do outro lado, até porque muitos dos atingidos não fazem ideia do porquê estão passando por isso. No site oficial da ONU (Organização das Nações Unidas) e da Cruz Vermelha, além de informações, também encontramos histórias de superação e paz, e formas de ajudar.

O perigo da profissão é o nível difícil de um jogo de videogame, porém, é realista, e a coragem ou amor pela profissão deve ser igual.

 


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