18/05/2022 às 13h02min - Atualizada em 18/05/2022 às 13h16min

Qual a melhor forma de pagamento para as PMEs?

Enquanto cartões de crédito e débito são aceitos por 98%, quase 70% das lojas brasileiras aceitam PIX

SALA DA NOTÍCIA Boost Assessoria de Imprensa
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Uma pesquisa da Valor, no mês de março, concluiu que os cartões de crédito e débito são aceitos em 98,3% das lojas, boletos em 76,3% e 69,5% das lojas brasileiras já aceitam o PIX como forma de pagamento. Os números do comércio aceito através de meios de pagamentos que não sejam o dinheiro físico, como o PIX e cartões, são maiores que os apontados no começo de 2021.

O estudo analisou diversos varejistas brasileiros, que juntos representam o motor da economia do país. O novo presidente da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), Rogério Panca, afirmou que as lojas precisam disponibilizar diversos meios de pagamentos para uma melhor integração.

"Fica a interpretação de que, nessas lojas, quando a opção ainda não é oferecida, provavelmente pode ser por dificuldades tecnológicas, como integração", diz.

Aumento das taxas

Dados da Abecs mostram que o cartão de crédito se consolidou como o principal meio de pagamento dos brasileiros, movimentando R$ 1,6 trilhão em 2021. Mas, com o aumento da taxa Selic, as PMEs começam a sentir o impacto da elevação de taxas no seu fluxo de caixa.

"O maior problema não é só o aumento das taxas, e sim a velocidade desse aumento. Alguns meios de pagamento que trabalhavam em novembro com 8% em 12x (de juros), chegaram em Fevereiro de 2022 a 13%, com previsão de chegar a 16%", comenta Pedro Xavier, sócio do Noknokpay.

Para Pedro, as PMEs acabam recebendo um maior impacto por trabalharem com um fluxo de caixa mais ameno e com pouco acesso a capital de giro. "Cada R$ 1 de taxa faz diferença", afirma.

Qual atitude as PMEs devem tomar?

Mesmo com o cenário marcado pelos constantes aumentos das taxas, ainda há um crescimento dos meios de pagamento que não sejam o dinheiro. O primeiro passo para as PMEs é entender se as taxas cobradas são realmente justas. 

"É importante checar se as taxas praticadas estão no mesmo nível do mercado geral brasileiro e se não são abusivas. Dar preferência aos meios de pagamento com recebimento na hora, tendo o valor das suas vendas sempre à disposição e não ter o fluxo do caixa travado", conclui Pedro.

Além de analisar o mercado, deve-se verificar pagamentos atrelados com desconto, como os pagamentos sem juros oferecidos. É necessário, aos futuros e atuais empreendedores, que se adaptem ao novo mercado para correr nesse desafio chamado empreender. 


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