13/05/2022 às 13h14min - Atualizada em 13/05/2022 às 15h15min

Obesidade amplia risco de morte por câncer de próstata

O oncologista Ramon de Mello orienta para medidas preventivas

SALA DA NOTÍCIA Emilly Santos
Divulgação
Os homens obesos têm maior risco de morte por câncer de próstata. Um aumento de cinco pontos no IMC (Índice de Massa Corpórea) amplia em 10% a possibilidade de óbito pela doença e um crescimento de 5% de gordura corporal total expande em 3% essa possibilidade. Os dados são de uma pesquisa da Unidade de Epidemiologia do Câncer, da Universidade de Oxford, no Reino Unido.
 
“Outros estudos já apontam a obesidade como um grande fator de risco para outros tumores oncológicos. Agora, o estudo confirma os perigos para os homens”, afirma o médico oncologista Ramon Andrade de Mello, professor da disciplina de oncologia clínica do doutorado em medicina da Universidade Nove de Julho (Uninove), do corpo clínico do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, e PhD em oncologia pela Universidade do Porto, Portugal.

 
O levantamento mostrou que poderia haver aproximadamente 1.300 mortes a menos pelo câncer de próstata no Reino Unido se o IMC médio dos homens fosse reduzido em cinco pontos. No país, é a doença mais comum na população masculina. Por ano, são 52 mil casos e 12 mil mortes. No Brasil, esse tumor oncológico é o segundo mais comum.
 
“O diagnóstico precoce é essencial para alcançar a cura dessa doença”, sentencia Ramon de Mello. Segundo ele, diante de qualquer sintoma - como dificuldade de urinar, diminuição do jato de urina, necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou à noite e sangue na urina – o paciente deve procurar um especialista.
 
“Além de emagrecer com a prática de exercícios regulares e alimentação saudável, os pacientes acima de 50 anos precisam fazer com certa frequência exames de sangue para avaliar a dosagem do PSA, que é o antígeno prostático e específico, e o toque retal, quando for necessário”, orienta o oncologista.
 
Sobre Ramon Andrade de Mello
Pós-doutorado em Pesquisa Clínica no Royal Marsden NHS Foundation Trust (Inglaterra), Ramon Andrade de Mello tem doutorado (PhD) em Oncologia Molecular pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (Portugal).
 
O médico tem título de especialista em Oncologia Clínica, Ministério da Saúde de Portugal e Sociedade Europeia de Oncologia Médica (ESMO). Além disso, Ramon tem título de Fellow of the American College of Physician (EUA) e é Coordenador Nacional de Oncologia Clínica da Sociedade Brasileira de Cancerologia, membro da Royal Society of Medicine, London, UK, do Comitê Educacional de Tumores Gastrointestinal (ESMO GI Faculty) da Sociedade Europeia de Oncologia Médica (European Society for Medical Oncology – ESMO), Membro do Conselho Consultivo (Advisory Board Member) da Escola Europeia de Oncologia (European School of Oncology – ESO) e ex-membro do Comitê Educacional de Tumores do Gastrointestinal Alto (mandato 2016-2019) da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (American Society of Clinical Oncology – ASCO). 
 
Dr. Ramon de Mello é oncologista do corpo clínico do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, e do Centro de Diagnóstico da Unimed, em Bauru, SP.
 
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