12/05/2022 às 14h01min - Atualizada em 12/05/2022 às 14h31min

Wavin cria área de serviços em saneamento com foco em gestão de ativos e redução de perdas de água

As novas soluções vão ajudar a recuperar as tubulações das metrópoles – sem interferir no trânsito –, além de oferecer monitoramento dos sistemas de abastecimento de água, chegando a 30% de ganhos em eficiência

SALA DA NOTÍCIA Patrick Nunes

A Wavin, detentora da marca Amanco Wavin, lança a Wavin Services, uma área voltada à prestação de serviços – com foco em dar suporte a prefeituras, governos e companhias de saneamento públicas e privadas. A iniciativa tem por objetivo tanto reduzir os transtornos causados por obras em áreas urbanas como oferecer resultados positivos na gestão dos recursos hídricos, com uma redução de até 30% na perda de água das cidades.

 

Em sintonia com os princípios ESG, a marca está pronta para colaborar com os projetos que visam alcançar as metas do Marco Regulatório do Saneamento de universalizar 90% da coleta e do tratamento de esgoto e preservar 99% da água distribuída em todo o território brasileiro até 2033.   

“A regulamentação traz a preocupação com a vida útil das redes e os serviços de prevenção para evitar desperdício de água. Por isso acreditamos que haverá um movimento cada vez maior e mais forte em busca de soluções para promover um sistema de abastecimento de água mais eficiente e sustentável”, diz Daniel Neves, presidente da Wavin no Brasil.  

A Wavin Services terá duas linhas de frente:  

Wavin Water Network Management Services (WWNM) 

Segundo dados do Instituto Trata Brasil, que reúne as principais companhias do setor de saneamento, do total de 6,5 bilhões de metros cúbicos de água distribuídos no Brasil por ano, cerca de 40% se perdem, devido, principalmente, aos vazamentos de tubulações. Com o WWNM, um completo conjunto de soluções de diagnóstico inteligente para a gestão de redes de água potável, será possível cooperar para a redução do percentual desperdiçado.  

“Possuímos também uma tecnologia de última geração, experimentada há 11 anos em diversos países, que usamos para captar as informações da companhia e desenvolver uma análise com a indicação das ações prioritárias para a redução de perdas”, explica Fabiana Castro, diretora de Desenvolvimento de Negócios da Wavin.   

O WWNM conta com uma sofisticada Central de Gerenciamento de Eventos (CGE), que funciona 24 horas, 7 dias por semana, com uma equipe composta por profissionais especializados que lidam com tecnologia de última geração da desenvolvedora israelense TaKaDu, referência mundial em softwares de soluções de gerenciamento hídrico, com dezenas de experiências bem-sucedidas no planeta e parceira exclusiva da Wavin no atendimento ao mercado nacional. A equipe tem experiência no monitoramento de vazamentos, rompimentos, controle de pressão de água, telemetria e funcionamento irregular de equipamentos de rede hidráulica. “Inicialmente, a CGE vai atender empresas do Brasil, Colômbia e México”, completa a executiva.  

Tecnologias MND (Métodos Não Destrutivos)

Trata-se de soluções desenvolvidas para fazer reparos com pouquíssima intervenção urbana, sem danificar o asfalto e, por consequência, sem atrapalhar a mobilidade dos cidadãos no dia a dia.  

“Ocorre que, em muitas das principais cidades, encontramos redes antigas, com mais de 70 anos de vida, que precisam ser revitalizadas e projetadas para as condições futuras. Por isso estamos trazendo toda a expertise de tecnologias que implementamos em outros países, principalmente na Colômbia – onde temos muitos quilômetros executados com êxito e mais de 10 anos de experiência”, conta Fabiana.   

A Wavin trouxe ao Brasil metodologias que englobam todas as etapas, com serviços que vão desde a inspeção e o diagnóstico até a elaboração do projeto, a instalação e a entrega da rede operando.   

O primeiro passo é o estudo detalhado da rede, para a seleção do melhor método para reabilitar as redes de água, esgoto e galerias pluviais. A Wavin executa todo o trabalho de diagnóstico e de seleção da melhor metodologia, conforme cada situação.   

“Com a ajuda do MND e do WWNM, será possível reduzir, de forma muito expressiva, o desperdício de recursos hídricos que acontece no percurso de distribuição até o consumidor final além de estender a vida útil dos ativos”, finaliza Fabiana.


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