Samara - Neste sábado, Inglaterra e Suécia jogam pela afirmação de seus times e pela quebra de jejuns, às 11h (horário de Brasília), em Samara. Os ingleses não sabem o que é disputar uma semifinal há 28 anos. A última vez foi contra a Alemanha, na Itália. Os suecos pararam no Brasil, nos Estados Unidos, em 94.
Desde então, as seleções amargaram decepções em Mundiais - quando foram, pois a Suécia ficou fora das duas últimas. O técnico inglês Gareth Southgate quer tirar esse peso dos seus meninos. Com média de idade de 25 anos, a jovem equipe já quebrou alguns tabus.
- Tenho muito orgulho deste time, um dos menos experientes aqui. Já temos alguns feitos. Vencemos o primeiro jogo eliminatório em 10 anos. Vencemos disputa de pênaltis num Mundial pela primeira vez. Temos o artilheiro do campeonato... Queremos fazer a nossa própria história - disse Southgate.
A Suécia sem Ibrahimovic, que se aposentou da seleção há dois anos, aposta no coletivo. Forsberg é o principal jogador, mas está longe de ser o jogador decisivo, e polêmico. Talvez isso faça a diferença na atual seleção de Jan Andersson, que não escala o time em favor de um jogador.
Neste sábado, ele vai encarar de frente a "sua segunda nação".
- Cresci na década de 70 e acompanhava o campeonato inglês uma vez por semana. Sempre fui um grande fã. Sei que o futebol inglês de hoje no tem nada a ver com aquele. É um sentimento maravilhoso encarar a Inglaterra como técnico da seleção. Estou ansioso - disse.