15/09/2019 às 14h49min - Atualizada em 15/09/2019 às 14h49min

Saiba como adaptar a casa para deficientes e idosos

Modificações são necessárias para proporcionar conforto e segurança às pessoas com mobilidade reduzida

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É preciso pensar também na rampa e no piso antiderrapante, além de corredores largos e maçanetas especiais/ Foto: iStock
Para que pessoas com movimentos limitados se sintam bem acolhidos em um espaço, é importante que algumas adaptações e mudanças sejam realizadas na estrutura e na decoração para proporcionar conforto, praticidade e, principalmente, autonomia.

 

 

“Pessoas com mobilidade reduzida geralmente utilizam equipamentos de auxílio para locomoção, como bengalas, muletas e andadores, além de cadeiras de rodas. É importante que existam barras de apoio em pontos estratégicos como banheiro, chuveiro e pia, pois facilitam a utilização com conforto e segurança”, aponta Fabrício Pimenta sócio da Pimenta Associados.

 

Barras, rampas e revestimentos

 

As barras devem ser inteiramente de aço inox, incluindo suportes e parafusos de fixação sextavados. Elas devem atender à Norma 9050 da ABNT – que estabelece dimensões e resistência apropriadas – e ainda às normas NBR 10283 e NBR 11003, que se referem à resistência à corrosão. Do contrário, o risco de oxidação e de acidente é certo. Elas também devem ter empunhadura correta para evitar que o usuário prenda o braço entre a alça e a parede, causando fratura.
Além disso, é preciso providenciar a instalação de rampas, troca dos pisos lisos por antiderrapantes e instalação de corredores largos. Pessoas com insuficiência física, idosos e deficientes visuais precisam de, no mínimo, um metro para se locomoverem sem se chocar com as paredes. As portas e janelas também devem ter maçanetas e puxadores especiais para o caso de alguém não ter braços ou mãos com atividade plena.

 

 

Uma boa solução para as pessoas que sofrem de deficiência visual são os materiais de cores contrastantes para alertar sobre a presença de degraus ou qualquer outra alteração no piso, por exemplo. Para estes usuários, é importante ainda o uso adequado de texturas nas paredes, mas não revestimentos ásperos que possam machucar. “Além disso, devem ser evitados degraus, tapetes, objetos com arestas vivas, maleiros e instalações altas”, aconselha Fabrício.

 

Móveis, armários e prateleiras

 

O profissional adverte que os armários e prateleiras precisam ficar a uma altura que dispense o uso de escadas ou bancos. “Também recomendamos sinalizações visuais e sonoras para pessoas com deficiência auditiva e visual, respectivamente”, aponta ele.

 

 

O ideal é contar com móveis de portas de correr, pois ocupam menos espaço e são mais práticas, em especial para os cadeirantes. Os móveis de cantos arredondados também são fortes aliados para evitar acidentes e ferimentos. E os guarda-roupas devem ter projeto especial para facilitar o acesso de uma cadeira de rodas aos calçados e roupas.

 

Tomadas e interruptores

 

Tomadas e principalmente interruptores de luz devem estar na altura adequada para serem alcançados. Uma boa solução também é fazer um projeto personalizado, com controles, botões, teclas e similares que podem ser acionados por pressão, alavanca ou automatização.


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