Abrir um novo negócio sempre é se colocar diante de desafios. Mas no caso da advogada Carolinne Lira e do contador Ubiratan, algumas circunstâncias fizeram com que suas dificuldades fossem muito maiores do que o comum. Após acreditarem que a pandemia havia passado, o casal inaugurou uma unidade da Sal e Brasa Grill Express em São José dos Campos, interior de São Paulo, no fim de fevereiro de 2021. Uma semana depois, veio a segunda onda, e o estabelecimento teve de fechar por dois longos meses. Porém, os dois usaram da criatividade para superar o momento difícil e aproveitaram para conhecer a fundo o negócio, ganhando uma experiência valiosa que vem ajudando na administração da franquia após o fim das restrições sanitárias.
A empresária conta que conheceu a rede na sua cidade natal, Recife, através de sua mãe, que é funcionária de uma das unidades. Após se mudar para São Paulo, ela se apaixonou pela tranquilidade, estrutura e segurança oferecidas por São José dos Campos, no interior do estado. Contudo, o casal teve de se mudar para o Rio de Janeiro por conta do trabalho de Ubiratan, e eles se viram diante de uma cidade que era o oposto do local pelo qual haviam se encantado. Assim, quando surgiu a oportunidade de retornar para o local dos sonhos e investir em uma franquia da Sal e Brasa, eles não pensaram duas vezes em aceitar o desafio.
“Como a rede desejava ampliar sua presença em São Paulo e o esquema de home office permitia que meu marido trabalhasse à distância, encontramos as condições ideais para voltar a São José dos Campos para criar nossa filha”, explica.
A decisão foi tomada no final de 2020, quando parecia que a redução de óbitos por covid-19 seria definitiva. No entanto, quando o restaurante foi inaugurado, em 28 de fevereiro do ano seguinte, a quantidade de casos crescia novamente, e veio a necessidade de um novo lockdown para conter a segunda onda do vírus.
“Funcionamos por apenas uma semana e já tivemos de fechar por dois meses. Foi desesperador, mas por sorte tivemos tempo de implantar um sistema de delivery que nos permitiu manter o negócio ativo. Como estávamos com a equipe reduzida, acabei colocando a mão na massa em todos os setores do negócio, como caixa, a parte financeira, cozinha, estoque. Essa imersão foi um aprendizado valioso que tem me ajudado a crescer como empresária e administradora da franquia”, revela
Outro ponto essencial para o casal superar o início difícil foi todo suporte dado pela franqueadora, que além de isentar as unidades do pagamento de royalties e taxas durante o período mais crítico da pandemia, ainda mostrou que os franqueados não estavam sozinhos naquele momento.
“Recebemos um suporte emocional que foi muito importante. Meu consultor me ligava todos os dias para saber como estavam as coisas. Já passamos pelo pior logo nas primeiras semanas. Agora que as pessoas estão perdendo o medo, deixando de usar máscaras e retomando o consumo, esperamos que a Sal e Brasa se torne cada vez mais conhecida na região e que a gente cresça junto com a marca no estado de São Paulo”, encerra.