26/01/2022 às 23h35min - Atualizada em 27/01/2022 às 12h50min

Sem tratamento adequado, mastite pode reduzir produção leiteira em 40%. Problema é intenso no verão

SALA DA NOTÍCIA Beatriz Priscila Pedrini
A produção leiteira pode sofrer até 40% de redução com a incidência de mastite nas vacas. Esta é uma das doenças mais preocupantes dessa atividade e sua incidência é alta no verão. “O clima quente e úmido dessa época do ano acaba sendo mais propício à proliferação de bactérias que causam a inflamação da mama dos bovinos”, explica Antonio Coutinho, gerente de produtos de animais de produção da Vetoquinol Saúde Animal.

Vacas acometidas por esse problema têm o leite descartado, o que acarreta graves prejuízos não só ao bem-estar dos animais mas também à sustentabilidade econômica da fazenda. “Há mastite clínica e subclínica. Na clínica, o produtor consegue visualizar alterações no leite, além de inchaços e vermelhidão nos tetos. Já na subclínica, as alterações nas glândulas não são visíveis, possibilitando o espalhamento rápido pelo rebanho”, informa Coutinho.

O especialista da Vetoquinol informa que a mastite clínica pode ser diagnosticada em três diferentes graus. “O primeiro grau provoca apenas alterações no leite e, na maioria dos casos, pode ser tratado com medicamentos à base do princípio ativo ceftiofur. No grau 2, percebe-se alterações no leite e inflamação nos tetos. Por fim, no terceiro grau, podemos observar, além dos sinais anteriores, a prostração do animal. Nesses dois estágios mais avançados, o tratamento deve associar anti-inflamatórios e antibióticos”, reforça Antonio Coutinho.

É possível diminuir a incidência da mastite no rebanho leiteiro com cuidados preventivos, como o manejo adequado de qualidade e a implementação de protocolos sanitários. Entretanto, com o período chuvoso, quando o animal tem contato com a terra molhada ou ambientes mais úmidos, é preciso redobrar a atenção, já que essa simples ação pode favorecer a instalação da doença a partir das bactérias presentes no local.

Com amplo portfólio, a Vetoquinol, uma das 10 maiores indústrias veterinárias do mundo, possui protocolos específicos para tratar todos os graus da mastite clínica. Para o grau 1, o antimicrobiano Acura age diretamente contra bactérias sensíveis ao princípio ativo ceftiofur, fazendo com que as vacas infectadas retornem rapidamente à produção. O medicamento tem tratamento em dose única e descarte zero do leite.

Já para os graus 2 e 3, a Vetoquinol oferece Forcyl, que tem como princípio ativo a marbofloxacina 16%. Forcyl é ministrado em dose única e tem ação rápida, maximizando o processo do tratamento. “Forcyl, associado com Tolfedine CS, o primeiro anti-inflamatório não esteroidal à base de ácido tolfenâmico do Brasil, atua como adjuvante no tratamento de mastite aguda de bovinos, proporcionando resultados mais rápidos e eficazes, trazendo de volta a produtividade das vacas e o lucro do produtor de leite”, finaliza Coutinho.

 


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