Singular é uma banda cuja característica principal é o gênero reggae. Entretanto, eles decidiram ir por um caminho um pouco diferente e integraram ao som, o rock n’ roll. O resultado foi uma banda reggae alternativa e enérgica, mistura ideal para quem ama a sensação calma da praia, mas não dispensa o movimento de um barzinho!
A banda é composta por Will, Wess, Jully, VHS. Singular já está na estrada desde 2010, mas era conhecida apenas em shows e festivais. Suas faixas não haviam sido lançadas nas plataformas digitais.
Com a chegada do novo projeto em 2019, Singular decidiu fazer a sua estreia nas principais plataformas de distribuição, começando pela faixa ‘‘Cheiro Verde’’, que soma mais de cinco mil views desde o seu lançamento, em 2020.
Nas plataformas digitais, a banda contabiliza 300 mil plays e 15 mil ouvintes mensais, conquistando 10 mil seguidores em todas as redes sociais.
A New Music teve uma conversa com a banda para saber mais sobre esse novo projeto, confira o Ping Pong!
O Singular, como a maioria das bandas, começou de um sonho. Éramos uma banda de garagem, no início era tudo muito na brincadeira, mas que, exatamente por ser um sonho, foi se tornando cada vez mais profissional. E com esse profissionalismo que fomos encontrando os demais músicos. O Wess, por exemplo, nem músico era! Ele realmente começou do zero e aprendeu a tocar para complementar. Hoje, é um dos melhores baixistas que conheço.
O VHS é um músico convidado que nos surpreendeu muito positivamente. Com menos de um mês tocando conosco, já estava muito integrado e não tinha como não virar membro. A Jully é uma amiga de muitos anos, excelente musicista, sempre admirei demais o profissionalismo dela. Já tocamos diversas vezes antes, ela tem a mesma vibe que a nossa e assim que tivemos oportunidade de convidar uma pessoa para assumir a bateria ela foi a primeira opção disparada.
É um estilo que, além de todos nós gostarmos e consumirmos muito, representa resistência, representa paz, representa amor. Se encaixa muito na nossa expressividade, na forma de comunicação tanto falada quanto na expressão corporal, no dançar colado, na energia boa que emana e até nos momentos onde precisamos falar de revolução e evolução.
O rock foi o nosso berço, é o estilo que nos inseriu dentro do cenário musical. Então quando surgiu a ideia de compor, uma coisa acrescentou a outra por já fazer parte de nós e, além disso, acrescentado também a uma pegada nordestina que trazemos muito da cultura do local onde crescemos.
Legião Urbana, BaianaSystem, Bob Marley, Led Zeppelin, Djavan, Chico Science e Nação Zumbi, o Rappa , Paralamas do Sucesso, Planet Hemp, Raimundos e Charlie Brown Jr.
Há alguns anos estamos trabalhando num projeto 100% autoral, então tivemos o nosso pontapé inicial quando começamos a estudar mais sobre composições, transformar tudo aquilo que acreditamos em arte e eternizar em notas e melodias. O processo criativo foi ao mesmo tempo genuíno e muito técnico. Acredito que finalmente temos um “dever cumprido” e um sonho realizado. O retorno que temos diariamente do público e dos fãs é muito gratificante.
Primeiramente um som diferente de tudo que vocês já ouviram antes, fazendo jus ao nosso nome, é bem singular. As melodias e letras trazem a nossa verdade então a vibe que conseguimos transmitir consegue contagiar pessoas independente do estilo de música que ela goste. É uma linguagem simples, verdadeira e marcante. Só ouvindo pra saber!
‘‘Medo Todo Mundo Tem’’ é um grito de liberdade, que bate bastante em quem tenta oprimir com discurso de ódio, com emendas de problemas de ansiedade, o título da faixa já expôs essa ideia, a diferença entre os seres que tem medo é só o lidar com ele.
A ideia de termos características que só aparecem em luz negra e de ficar quase impossível identificar o que não está sob a tinta neon, é trazer à tona, algo singular. O medo não está explícito nas pessoas assim como no clipe, mas é algo que, se revelado, pode se mostrar de várias formas… Temos várias referências a palavra “medo” no clipe, sem citar ainda o “gran finale” que outros seres aparecem para simbolizar que esse é um ciclo que não tem fim.
Na realidade o reggae é uma vertente que usamos bastante, mas não necessariamente estará sempre presente em nossas músicas. Temos inclusive várias outras faixas que também não tem o reggae presente.
Muitooosss shows! Estávamos com essa agenda toda projetada antes de toda essa loucura misturada com tristeza e tempo reflexivo que aconteceu com todo mundo. Estamos com um case de shows pra tocar com grandes artistas nacionais e internacionais, ansiosos por uma segurança de saúde que nos permita viver o nosso sonho e objetivo!
Vamos arrancar a porta de 2022, se não colocarmos em prática o nosso plano completo de dominação mundial, com certeza no mínimo faremos um grande passo. Temos duas músicas novas, com clipes, que entregam o nosso primeiro disco que começou a ser lançado antes dessa loucura toda. Temos processo de gravação de vários singles novos, pelo menos das turnês por regiões do nosso grande país, shows em festivais também.
E aí, bora conhecer essa banda tão singular?
Não esqueça de conferir a faixa ‘‘Pés Na Areia’’, prevista para amanhã (28). O link do pre save ainda está rolando viu, ainda dá tempo de cadastrar o seu streaming de preferência e ser o primeiro a ouvir o single!
Te vemos na próxima?