“Consideramos justa toda forma de amor”, é o que dizia a canção de Lulu Santos em 1988. Neste mesmo ano, a Constituição Federal passou a reconhecer diversas formas de família, fugindo da estrutura que até então era a única válida: entre um homem e uma mulher.
Na realidade, as famílias sempre foram formadas de diversas maneiras, entretanto para as questões jurídicas, elas simplesmente não existiam. Em 2013, com a implantação da lei que permite casamento entre pessoas do mesmo sexo, essas modalidades de família sofreram algumas mudanças. Além da família formada por homem e mulher, existem também formatos com dois rapazes, duas mulheres, apenas um pai ou uma mãe, famílias com mais de duas pessoas envolvidas… São vários os formatos, sendo que o ponto principal entre elas deve ser o amor.
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Segundo dados da Associação dos Registradores de Pessoas Naturais do Estado de São Paulo (Arpen/SP), até setembro de 2021, cerca de 7.451 casamentos entre pessoas do mesmo gênero foram celebrados. Um aumento significativo comparado a 2020, cerca de 37%.
A editora Saíra publicou alguns livros sobre a temática, com o intuito de demonstrar para as crianças, que todas as famílias são válidas. Através das publicações: “Minha Família é Uma festa”, “Mãe não é uma só, eu tenho duas!”, e “Flora, faça Florir”, a editora tirou da invisibilidade formatos de família que fogem do padrão heteronormativo.
Além da temática já apresentada, os livros também falam sobre diversos outros temas, como adoção, mães chefe de família, matrimônio entre pessoas do mesmo sexo, sempre contribuindo para o diálogo com o público infanto-juveníl, e evitando que pensamentos preconceituosos sejam cultivados.
Outro ponto positivo, é o de estimular a leitura em crianças, ensinando não só que o respeito é necessário, como também que livros devem fazer parte das nossas vidas.
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