24/01/2022 às 15h44min - Atualizada em 25/01/2022 às 12h50min

Em parceria com INPE, Educando reforça importância de estudos nas áreas de Ciências Espaciais

Projeto promoveu podcasts e lives com o tema, mostrando os avanços científicos e tecnológicos

SALA DA NOTÍCIA Tiago Di Tullio Freitas
https://educando.org/
(Imagem: Pixabay)
Janeiro, 2022 – Nos últimos meses, as Ciências Espaciais ganharam destaque no noticiário nacional com jovens sendo reconhecidos internacionalmente por suas descobertas. São histórias como a de Verena Paccola, estudante de medicina da USP de Ribeirão Preto, que, em dezembro, recebeu um prêmio da Nasa após descobrir 25 asteroides, e da alagoana Nicole Oliveira, de oito anos, que se tornou a pessoa mais jovem a integrar a International Astronomical Search Collaboration (IASC), também da Nasa, após mapear 23 asteroides.

Porém, as Ciências Espaciais vão além dessas descobertas. Os avanços científicos e tecnológicos deste campo são traduzidos em serviços e comodidades presentes no dia a dia. Destacando a importância da área, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e a ONG Educando, por meio do programa STEM Brasil, deram início a um podcast e uma série de lives.


Nos programas, convidados do INPE compartilharam um pouco do vasto conhecimento nas áreas científica e técnica, abordando temas relacionados a satélites, espaço, astronomia e inteligência artificial. O conteúdo está disponível no Spotify (Projeto INPE & Educando) e no canal STEM Brasil no YouTube.

A parceria, segundo a ONG, contribui para o desenvolvimento de projetos e pesquisas, além de incentivar os professores a levar mais atividades dentro da temática para a sala de aula. “Os conhecimentos proporcionam, a professores e estudantes, a compreensão integrada de fenômenos científicos e tecnológicos. Trabalhar com atividades relacionadas às Ciências Espaciais dá a oportunidade aos estudantes de entender melhor o universo e interpretar os fenômenos científicos que observam e vivenciam no dia a dia”, aponta Marcos Paim, diretor do STEM Brasil.

Os professores podem utilizar a metodologia ativa, por meio de atividades com o tema espacial, para que os alunos compreendam melhor os conceitos das disciplinas STEM (Química, Física, Biologia e Matemática). “As atividades espaciais contribuem para a aprendizagem científica dos estudantes e despertam o interesse dos jovens em carreiras técnicas que são importantes para o desenvolvimento da sociedade”, completa Paim.

Formação continuada
O STEM Brasil encerrou 2021 alcançando 4.607 professores pela formação continuada. O programa levou, às salas de aula, atividades que abordam, de forma interdisciplinar, Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática para mais de 196 mil estudantes de 579 escolas públicas de Alagoas, Amazonas, Minas Gerais, Paraná e São Paulo.

“Concluímos o ano com um grande número de alunos impactados, e esse resultado nos deixou animados. A intenção é melhorar, cada dia mais, o aprendizado em STEM, promovendo uma formação contínua para os professores por meio de metodologias ativas. Queremos que os docentes tenham a oportunidade de contar com atividades em que os estudantes possam criar, construir, idealizar e projetar. Isso é fundamental para colocar os alunos no centro do processo de aprendizagem”, afirma Paim.

Desde que foi iniciado, em 2009, o programa já formou mais de 13,9 mil professores, beneficiando 854 mil alunos de 1.676 escolas em 21 estados. Com metodologia própria, o STEM Brasil procura dar visibilidade ao currículo obrigatório de Ciências e Matemática dos estados brasileiros. As técnicas de ensino são baseadas em atividades práticas que apontam a possibilidade de transformar aulas em experiências de aprendizagem mais vivas e significativas para os estudantes.

Sobre o STEM Brasil
O STEM Brasil começou em Pernambuco, em 2009, e já formou ou está formando um total de 13.997 professores em 1.676 escolas de 21 estados brasileiros, alcançando um impacto positivo em mais de 854 mil alunos. O sucesso levou o programa a ser adaptado para o currículo mexicano, e o siSTEMa Educando México iniciou a formação de professores no país em 2018. Segundo levantamento da consultoria internacional ManpowerGroup, engenheiros e profissionais de TI são cargos em que há grande carência de mão de obra em ambos os países.
O programa oferece aos professores formação exclusiva, seguindo uma metodologia própria, que enfatiza a mão na massa para dar vida ao currículo obrigatório de Ciências e Matemática dos estados brasileiros. As técnicas de ensino são baseadas em atividades práticas e facilitam o aprendizado de conceitos teóricos. A formação envolve quatro áreas: Física, Química, Biologia e Matemática. "O objetivo do STEM Brasil é incentivar o professor a despertar a sua paixão nos alunos", afirma Kelly Maurice, diretora executiva da Educando.

Sobre a Educando
Inspirando Professores > Criando Líderes > Transformando Vidas
Fundada em Nova York, em 2002, como World Development and Education Fund (Educando by Worldfund), a organização não governamental passou a se chamar Educando em junho de 2018. Desde o início, trabalha em parceria com governos locais para levar investimentos de empresas privadas para projetos educacionais na América Latina. Em 18 anos, a instituição já capacitou aproximadamente 16.093 educadores de 11.914 escolas no Brasil e no México, impactando cerca de 6,3 milhões de estudantes.
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