07/12/2021 às 18h18min - Atualizada em 07/12/2021 às 18h40min

Dulce Quental: Poética da resistência 

SALA DA NOTÍCIA Eliane Verbena
https://verbenacomunicacao.blogspot.com/2021/12/dulce-quental-poetica-da-resistencia.html
Capa de Vagalumes Fugidios
A cantora e compositora carioca Dulce Quental lança o single Vagalumes Fugidios que integra seu novo álbum autoral, Sob o Signo do Amor, que será lançado em março de 2022. A faixa está disponível no site da artista - dulcequental.com.br - e chega às plataformas digitais no dia 10 de dezembro.

Trafegando entre o erotismo e a política embalada ao som de um tango, do desejo sublimado à citação dos Escritos Corsários do cineasta italiano Pasolini, Vagalumes Fugidios lampeja acendendo os pensamentos que Dulce pretende iluminar: É possível manter a inocência diante do horror? Imaginar pode ser uma maneira de fazer política?


Vagalumes são pequenas luzes de desejo e resistência, experiências de vida que com suas luzes intermitentes e discretas continuam por aí. Assim como Dulce Quental e sua música atemporal, situada no improvável das aberturas, nos impossíveis, nos lampejos, apesar de tudo. 

Vagalumes Fugidios / Dulce Quental
Link para single: https://dulcequental.com.br/single/47462/vagalumes-fugidios.
Nas plataformas: dia 10 de dezembro de 2021

Produção: Jonas Sá & Pedro Sá. Arranjo: Jonas, Pedro & Dulce Quental. Mixagem: Duda Mello. Masterização: Ricardo Garcia. Capa: Rodrigo Sommer. Foto: Nana Moraes. Produção de arte & visage: Rodrigo Bastos. Assessoria de imprensa: Eliane Verbena. Lançamento: Cafezinho Edições & Produções Musicais

Músicos: Dulce Quental (voz), Pedro Sá   (baixo & guitarras), Jonas Sá (MPC, chocalho, garrafas, pandeirolas, reco-reco, corda de violão, sintetizadores Minimoog & Korg Mono/Poly), Jaques Morelenbaum (Cellos), Mariano González (bandoneón & percussão de bandoneón) e Itamar Assiere (piano).

Vagalumes Fugidios | (Dulce Quental)

já que não posso ter você
levei todos os seus livros para a cama
dormi abraçada aos seus poemas
sonhei com musas assaltando sonhos
vagalumes fugidios nas montanhas de Pasolini
ao vislumbrar o fim da nossa humanidade
o fascismo das massas chegando ao poder
o fim da inocência e do amor
dancei pelada toda a noite
no lampejo daquela consciência acesa
antes do túnel que nos levou

estar com você
é como voltar a ser de novo um vagalume
copulando sons e poemas de acasalamento
em mensagens trocadas ao luar
música para traçar linhas de fuga
no lusco-fusco das noites imemoriais


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