07/12/2021 às 16h17min - Atualizada em 07/12/2021 às 16h17min

Rio: carro metralhado de suspeito de integrar milícia tinha 95 cápsulas de fuzil

Crime aconteceu em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio. Ataque teria sido feito por homens que usavam roupas pretas e toucas ninjas

AB Notícias News
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Rafael Alves Correa, o Caixote, de 36 anos, foi morto em uma emboscada, no último sábado, em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio. Ele teve o carro que dirigia metralhado por homens armados, quando trafegava próximo a um condomínio. No local do ataque, policiais da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) recolheram 95 cápsulas deflagradas de fuzil.

Rafael era investigado pela Polícia Civil como suspeito de integrar a milícia comandada por Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho.
 

A principal linha de investigação da DHC é a de que o assassinato esteja ligado a uma guerra de grupos de milicianos rivais chefiados por Zinho e por Danilo Dias Lima, o Danilo Tandera. As duas quadrilhas disputam a exploração de negócios irregulares na Baixada Fluminense e na Zona Oesteo Rio. De acordo com informações preliminares recebidas pela polícia, por volta das 4h30, Caixote teria sido surpreendido por homens armados que usavam roupas pretas e toucas ninjas na Estrada do Campinho.

Os tiros estilhaçaram o lado esquerdo do carro dirigido pela vítima, parte do vidro dianteiro e ainda a parte traseira do veículo. Pouco depois dos disparos, os atiradores fugiram.
Homens que seriam seguranças de Rafael teriam ido ao local após a emboscada, mas não houve registro de confrontos . A vítima ainda foi levada para o Hospital Rocha Faria, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. A polícia investiga a informação de que Caixote atuava em um núcleo da milícia na Favela do Barbante, em Campo Grande.

 

A comunidade faz parte de uma região que é disputada por milicianos rivais. Em setembro, o bando de Danilo Tandera chegou a incendiar seis vans, durante um ataque ao grupo paramilitar rival.

Já no dia 11 de novembro, homens do bando de Zinho teriam queimado um posto de gasolina e uma loja de conveniência. As duas quadrilhas disputam a exploração de negócios irregulares, que segundo estimativa da polícia, chegam a arrecadar cerca de R$ 10 milhões por mês.

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