07/12/2021 às 14h37min - Atualizada em 07/12/2021 às 14h37min

ONG de jornalistas relata 19 ataques à imprensa no Equador em novembro

AB NOTICIAS NEWS
Agência EFE
Reprodução
A Fundação Periodistas Sin Cadenas (FPSC) noticiou, nesta terça-feira, ataques à imprensa em novembro no Equador e os que lideram as estatísticas são censura prévia, agressão física e ameaças de morte, enquanto os agressores são em sua maioria desconhecidos.


Em mensagem pelas redes sociais, a Fundação detalhou que o caso mais grave registrado no mês passado foi a ameaça de morte recebida pela jornalista Alexandra Moyano, da "Rádio Municipal", da cidade de Latacunga, no centro do país.

Dos 21 profissionais vítimas de atentados, 14 eram homens e sete mulheres, e por províncias, Pichincha, cuja capital é Quito, teve a maior incidência de ataques à imprensa, com sete, seguida de Cotopaxi, Bolívar e Guayas (Guayaquil) com dois cada, enquanto em El Oro e Zamora Chinchipe tiveram um cada.

A FPSC também enumerou os casos por tipo de agressão: quatro por censura prévia, quatro por agressão física, dois por ameaças de morte, dois por intimidação e outros dois por retirada e danos a equipamentos, e um por agressão policial, bloqueio de informações, impedimento de cobertura, xenofobia e desqualificação.

De acordo com a origem da agressão, em cinco dos casos os agressores eram cidadãos desconhecidos, em dois eram do Ministério da Saúde, enquanto os restantes eram de origens diferentes, segundo a ONG.

E por parte da mídia, os profissionais de TV foram os mais atingidos com sete ataques relatados, os da mídia digital com cinco, o rádio, com dois e a imprensa escrita, com um.

A FPSC reúne jornalistas e fotógrafos dedicados à investigação no Equador e surgiu logo após a Frente Oliver Sinisterra, uma dissidência das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), entregar as provas da execução da equipe jornalística do jornal de Quito "El Comercio", que havia sido capturada em 2018.


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