ReproduçãoEmedebistas minimizaram a ausência de integrantes da Executiva estadual do partido na convenção que oficializou a pré-candidatura do ex-prefeito soteropolitano ACM Neto (União Brasil) ao governo da Bahia. Ex-deputado federal do MDB, Lúcio Vieira Lima chegou a dizer que Neto telefonou para convidar para o evento, mas o partido decidiu não estar presente porque ainda não definiu qual será o futuro política na eleição de 2022.
Além da campanha de ACM Neto, o MDB negocia apoio à pré-candidatura do senador Jaques Wagner (PT) e à do ministro da Cidadania, João Roma (Republicanos), ao Palácio de Ondina. “O partido não tomou decisão sobre a eleição estadual, o partido apoia o governo Bruno Reis, mas na sucessão estadual não decidimos. Quando o partido tomar a decisão vamos ao evento do nosso candidato”, justificou Lúcio.
Presidente da Câmara de Salvador, Geraldo Júnior atenuou a ausência da Executiva estadual de sua legenda, e lembrou que os integrantes da cúpula do Republicanos também compareceram à convenção. “Não é por essa razão que o Republicanos não vai caminhar com ACM Neto. O presidente estadual, deputado, amigo e irmão Márcio Marinho declarou decisivamente que nas eleições ele estará ao lado de ACM Neto. Eu costumo dizer que sou um homem de partido. Sou um homem que faço parte do MDB, e fazendo parte do MDB, nós temos um grupo político nacionalmente liderado pelo deputado federal Baleia Rossi, e aqui no estado pelo presidente Alex Futuca. Mas eu farei todos os esforços mesmo, vou lutar até o final, para que o MDB fique nas fileiras da chapa que será vitoriosa nas eleições, que é a chapa liderada por ACM Neto ao governo do estado”, declarou Geraldo, em entrevista à Tribuna.
Prefeito de Feira de Santana, Colbert Martins fez questão de dizer que é “muito pouco provável” que o MDB apoie a candidatura de Wagner ao governo da Bahia no próximo ano. “O MDB as vezes que teve ligação ao PT, quando aconteceu na época de Wagner, não foi boa a ligação. Ao contrário, houve rompimento complicado porque houve problemas grandes com relação a cumprimento de compromissos. Eu não acredito que isso volte. Eu me lembro de 2006. Foi um começo e um fim ruim. Portanto, eu acredito que o MDB vai, nesse momento, manter esse nível de aliança, que eu acho muito forte, com ACM Neto”, pontuou.
