03/12/2021 às 17h22min - Atualizada em 03/12/2021 às 17h22min

“Pensei, falei”: Por que muitos morrem pela boca

Se você é essa pessoa que fala tudo que pensa, doa a quem doer, precisa ler isto

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Você é daquelas pessoas que falam assim: “eu sou muito sincera, falo o que eu penso, o que eu acho, dou minha opinião mesmo, gostou, gostou, não gostou come menos”?

Pois é, o problema é que essa sinceridade ao extremo, além de muitas vezes machucar as pessoas a sua volta, pode lhe trazer sérios problemas, não só nos seus relacionamentos pessoais como também na sua vida profissional.

Esse foi o tema da reflexão que o Bispo Renato Cardoso, trouxe ao iniciar o programa Inteligência e Fé, desta sexta-feira (03).

Sem dúvidas, sinceridade é uma qualidade louvável, porém, se não utilizada com sabedoria, pode causar grandes estragos. É o chamado “sincericídio”.

“Não há dúvidas de que ser uma pessoa muito verdadeira tem as suas vantagens. Porque quem convive com você sabe exatamente o que está dentro de você. Há benefícios nisto. Porém, há também o preço, que é você ferir pessoas e ferir a si mesmo”, destaca o Bispo Renato.

Ele explica que há uma diferença entre pensar e falar, porque quando a pessoa fala traz à existência aquele pensamento, ele deixa de ser apenas uma ideia para se tornar algo físico, concreto, e não tem volta.

O Bispo Renato cita dois provérbios que falam exatamente sobre isso:

“Tens visto um homem precipitado no falar? Maior esperança há para um tolo do que para ele” Provérbio 29.20

Então, a pessoa precipitada se torna mais tola do que um tolo.

Contudo, a Palavra de Deus também nos ensina como devemos agir:

“O tolo revela todo o seu pensamento, mas o sábio o guarda até o fim” Provérbios 29.11

O Bispo compara a pessoa que fala tudo que pensa a um carro desgovernado, que não pode ser controlado. Assim também não é possível controlar os pensamentos que vêm à nossa mente. Mas é possível controlar o que sai da nossa boca.

Ao contrário do tolo que fala tudo que vem à sua cabeça, o sábio guarda até o fim. O que não significa que ele é uma pessoa falsa, fingida. Mas que tem consciência de que nem tudo que ela pensa é bom e deve ser expressado.

“Por isso, o sábio guarda, pondera, escolhe bem quais pensamentos deixa passar pelo filtro que ele coloca entre o seu cérebro e a sua língua. E a sua boca se torna uma ferramenta de edificação para edificar a si mesmo e edificar a quem o ouve. E o sábio sabe que o silêncio é algo preciosíssimo. O silêncio muitas vezes é a melhor decisão quando as palavras que vem à mente não vão melhorar nada, só piorar. Então, na sua sabedoria, ele escolhe fechar a boca”, finaliza o Bispo.1


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