ReproduçãoFrédéric Frére, CEO da Travelstore, durante o 46º Congresso APAVT – Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo, que terminou hoje em Aveiro, indica que o segmento das viagens de negócios já arrancou e que a redução prevista desta atividade num futuro devido ao impacto da pandemia poderá não se verificar.
De acordo com o responsável, “fomos surpreendidos com a retoma das viagens de negócio, têm estado a superar as nossas previsões. Apesar de estarmos a assistir, agora (variante Ómicron), a um retomar do impacto da crise sanitária”. Para Frédéric Frére, “estamos numa rota de recuperação, mas essa é feita com turbulências”. Para o responsável, “apesar de haver novas atitudes de consumo que vieram para ficar, no sentido de já não ser necessário certos tipos de viagens, por exemplo, uma viagem para uma reunião face to face, há outras motivações para se viajar”. E isso, no entender do orador, é um sinal positivo para a atividade das viagens de negócio no futuro. Acrescenta o responsável da Travelstore que “há ameaças e fatores de oportunidade que vão estimular o mercado das viagens. O trabalho remoto veio para ficar, mas vai obrigar as empresas a organizarem reuniões, reunir pessoas para preservar as culturas de empresa, coesão de equipas, vai fazer com que se tenha que viajar mais”. Indica o agente de viagens que “eu esperava um impacto a prazo de uma redução de 20% das viagens de negócio. Relativamente ao que se assistiu recentemente isso não se irá verificar. Por exemplo, a indústria MI (meeting industry) vai beneficiar muito do que tem acontecido”.
