30/11/2021 às 12h53min - Atualizada em 03/12/2021 às 00h01min

Romance traz lições sobre cultura corporativa

Em vez da narrativa direta, usual dos livros de gestão e carreira, consultor constrói trama envolvente em que ensina a lidar com desafios do mundo corporativo

SALA DA NOTÍCIA Mombak Comunicação
http://louisburlamaqui.com.br/livro/a-cor-da-cultura-organizacional/
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Autor de quatro livros sobre carreira, inteligência emocional e liderança, que se tornaram grandes sucessos de vendas, o consultor Louis Burlamaqui inova com o lançamento da obra “A Cor da Cultura Organizacional” (editora Merope, 242 páginas).  No novo trabalho, em vez de usar a narrativa direta e didática, clássica das publicações do mundo corporativo, Burlamaqui constrói um romance cuja trama traz ao leitor grandes ensinamentos sobre cultura corporativa. A obra, de leitura fácil e rápida, narra a jornada de transformação de uma empresa em meio a uma transição de poder e a trajetória de um executivo que precisa reaprender sobre a própria vida. Conflitos nas relações entre os líderes, jogos de poder e redescobertas fazem parte do enredo.

Na pré-venda da Amazon, “A Cor da Cultura Organizacional” já ocupa a lista dos seis livros mais vendidos na categoria “histórias das empresas” e está entre os 20 mais comercializados sobre “comportamento organizacional”. O lançamento será marcado com uma live na Instagram no próximo dia 12, às 19h30, quando a jornalista Marli Assis irá entrevistar o autor. As vendas oficiais na Amazon começam em 15 de agosto.

Ao optar pelo gênero literário, Burlamaqui diz ter se inspirado no romance corporativo “A Meta”, escrito nos anos 1980 por Eliyahu M. Goldratt e Jeff Cox, que se tornou um grande sucesso de vendas. “Estamos percebendo que as pessoas gostam de histórias. Eu queria falar sobre cultura organizacional, que para muitos é um assunto denso, mas é importante. Todos os profissionais que atuam em uma empresa acabam, de alguma maneira, incorporando o DNA dela”, diz Burlamaqui.

A cultura organizacional, segundo ele, pode ser comparada com a cultura de um país onde há várias outras subculturas nos estados diferentes e em cada um deles há influência dos diversos ambientes e climas. “Se você tem um ambiente frio, as coisas irão acontecer de um jeito. Se é um ambiente mais quente, a dinâmica será outra. É a mesma coisa com as pessoas. Os diferentes perfis de lideranças e os tipos de negócios também mudam a constituição da cultura da empresa. Se é um negócio muito rápido, você terá que trazer pessoas com esse perfil “, exemplifica.

O autor lembra que toda empresa tem uma cultura quando nasce, mas  que vai se tornando complexa quando cresce. “Enquanto o controle está nas mãos do dono, dos fundadores, é mais fácil. Os problemas começam com a expansão”, diz Burlamaqui, lembrando que a cultura organizacional é que faz as coisas rodarem. “Se ela (a cultura) está ajustada ninguém segura a empresa. Você copia estratégia, mas o entusiasmo das pessoas não”, afirma.

O romance mostra justamente a dificuldade de uma empresa, que começou pequena no interior de São Paulo e se tornou gigante, com sedes em outros países, alinhar uma cultura organizacional. Recém-chegado à corporação, o narrador protagonista Gelson Freire enfrenta esse desafio, além de estar vivendo em meio a um turbilhão de problemas familiares e pessoais. Com foco e determinação, ele acaba construindo um projeto de cultura organizacional, que mescla os valores dos tempos da fundação, resgatado com um antigo funcionário, às inovações implementadas no presente. Mas até chegar à definição desta cultura e fazer com que ela seja aceita pelo conselho, o executivo enfrenta um caminho repleto de barreiras e de vilões, de olho no poder, que ao final acabam se tornando aliados, graças à capacidade de Gelson Freire compreender as falhas e qualidades humanas.

“Um dos meus objetivos é mostrar que a gente pode chegar onde quiser da maneira certa e que nem sempre quem está discordando de você é seu inimigo, que a empatia é uma alavanca transformadora, que vai haver perdas e que os jogos de poder vão continuar existindo, mas sem que percamos nossa integridade. Mostro a necessidade de se respeitar o tempo das coisas, a cultura dos países e como você pode ressignificar a vida, se repaginar”, afirma o autor, lembrando que o romance se baseia na experiência de 30 anos no mundo corporativo. “Em pessoas e histórias que vivi e acompanhei”, diz.

Burlamaqui elege como maior desafio as empresas conseguirem definir a sua cultura. “As corporações mapeiam a cultura com pesquisas focais, e esse não é o caminho. Precisamos encontrar algoritmos para medir os aspectos culturais.  É muito importante a forma como você lida com as vulnerabilidades na vida. O protagonista do livro estava o tempo todo em situações de vulnerabilidade, mas teve coragem de lutar pelo que acreditava”, diz.

A cultura organizacional é tão importante, segundo o Burlamaqui, que tem sido determinante para as escolhas dos líderes. “Há executivos que optam não trabalhar em determinadas corporações em função da falta de identificação com a cultura do lugar. Tem gente que gosta de clima pesado, competitivo. Tem outros que já preferem um clima mais colaborativo”, diz.  O fator cultura é também determinante para a atração de talentos.

 

Meditação

O romance destaca também a importância da meditação.  Na trama, o protagonista descobre a prática oriental como grande aliada para enfrentar com equilíbrio problemas da vida pessoal e profissional. “Muitas empresas no Vale do Silício têm investido em programas de expansão da consciência. Eu já fui lá e vi a importância que elas dão para esse aspecto e o impacto desse cuidado: as pessoas ampliam seu autoconhecimento, se sentem mais fortes e conectadas consigo mesmas e com isso melhoram também seu desempenho profissional”, atesta.

 


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