02/12/2021 às 15h12min - Atualizada em 02/12/2021 às 15h12min

ONU faz alerta sobre violência em penitenciárias do Equador e cobra medidas

AB NOTICIAS NEWS
Agência EFE
Reprodução
 Especialistas do Comitê Contra a Tortura e do Subcomitê de Prevenção à Tortura da Organização das Nações Unidas (ONU) manifestaram preocupação nesta quinta-feira com a violência nas prisões do Equador e pediram medidas para evitar novos incidentes.

Em comunicado conjunto, os representantes dos dois grupos lembraram que cerca de 300 pessoas morreram nas unidades prisionais do país sul-americano ao longo deste ano, em meio a confrontos entre organizações criminosas.


Os casos mais graves foram registrados na Penitenciária Litoral, localizada na província de Guayas, cuja capital é Guayaquil. Na maior prisão do país, mais de 200 presos foram mortos.

"O Equador tem a obrigação de garantir a segurança dentro dos presídios e dar a formação apropriada para um número adequado de funcionários", afirmou o presidente do Comitê contra a Tortura da ONU, Claude Heller.

O líder do grupo sugeriu o "desenvolvimento de estratégias para reduzir a violência entre internos" no país.

O comitê destacou que já tinha revisado a situação do Equador em 2016, quando foi expressada insatisfação com os frequentes episódios de violência envolvendo presos nas unidades prisionais equatorianas.

Na última segunda-feira, o presidente do país, Guillermo Lasso, prorrogou o estado de exceção nas penitenciárias locais por mais 30 dias, devido a "grave comoção interna" gerada pelos confrontos e mortes de detentos.

Uma missão da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), está no Equador para investigar os recentes incidentes. 


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