30/11/2021 às 17h54min - Atualizada em 30/11/2021 às 17h54min

MP argentino indicia 8ª pessoa em caso aberto sobre a morte de Maradona

AB NOTICIAS NEWS
Agência EFE
Reprodução
Os promotores do caso aberto na justiça da Argentina sobre a morte do ex-jogador Diego Maradona fizeram o oitavo indiciamento de acusado por "homicídio simples com dolo eventual", segundo apuração da Agência Efe.

O novo incluído na ação é o médico Pedro Di Spagna, que foi contratado para atender 'El Pibe' durante a internação domiciliar que precedeu a morte do ídolo argentino.


De acordo com o Ministério Público, o profissional só esteve com Maradona em duas oportunidades e não cumpriu com os deveres da profissão. Di Spagna, dessa forma, terá que se apresentar para prestar depoimento em 20 de dezembro.

Além disso, os promotores solicitaram ao juiz do caso que o médico fique proibido de deixar a Argentina.

Os outros indiciados são o neurocirurgião Leopoldo Luque; a psiquiatra Agustina Cosachov; o psicólogo Carlos Díaz; a médica Nancy Forlini, que coordenava o atendimento domiciliar; Mariano Perroni, que coordenava os enfermeiros, além de Ricardo Omar Almirón e Dahiana Gisela Madrid, enfermeiros que estiveram com Maradona.

Todos os sete são investigados por homicídio simples com dolo eventual, em processo que visa determinar se o atendimento ao ex-jogador foi deficiente. O crime, em caso de condenação, pode render penas que vão de oito a 25 anos de prisão.

Maradona, em 25 de novembro de 2020, morreu em uma casa localizada em um condomínio fechado nos arredores de Buenos Aires. A autopsia revelou que o astro faleceu por um "edema agudo no pulmão, secundário a uma insuficiência cardíaca crônica aguda".

Além disso, foi descoberta no coração do astro uma miocardiopatia dilatada. 


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