30/11/2021 às 12h09min - Atualizada em 30/11/2021 às 12h09min

Se eleito, Lula diz que revogará política de paridade internacional da Petrobras

Ex-presidente criticou o aumento do gás de cozinha e da gasolina

AB Notícias News
IG
Reprodução

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou a política de preços em paridade internacional (PPI) da Petrobras, adotada em 2016 durante o governo do ex-presidente Michel Temer. Lula criticou os aumentos consecutivos do gás de cozinha e dos combustíveis e salientou que o lucro da Petrobras deveria ir para o povo brasileiro. 

"Digo em alto e bom som: nós não vamos manter essa política de preços de aumento do gás e da gasolina que a Petrobras adotou por ter nivelado os preços pelo mercado internacional. Quem tem que lucrar com a Petrobras é o povo brasileiro", disse em entrevista a uma rádio gaúcha nesta terça-feira (30).
 

"Cerca de 50% da inflação hoje está subordinada aos preços controlados pelo governo. Portanto o governo tem muita responsabilidade pela inflação. Pelo preço da energia, do gás, da gasolina, do diesel", completou.

Lula disse que ainda não é pré-candidato, mas que o PT terá um nome para a cadeira de Presidente da República. A definição, segundo ele, passa por outros partidos e deve ficar para março de 2022.

O ex-presidente também criticou a dicotomia entre responsabilidade fiscal e assistência social. 
 

Seu provável adversário nas eleições de 2022, Jair Bolsonaro também está insatisfeito com o PPI e chegou a dizer que esse era  "o grande problema" da inflação dos combustíveis, já que o Brasil importa boa parte do que consome.

Essa política de preços reflete os custos totais para internalizar um produto. É uma referência calculada com base no preço de aquisição do combustível (no caso do Brasil, geralmente o preço negociado em Houston, nos EUA).

Ab Noticias  News Publicidade 750x90


Link
Tags »
Notícias Relacionadas »
Ab Noticias  News Publicidade 1200x90
Mande sua denuncia, vídeo, foto
Atendimento
Mande sua denuncia, vídeo, foto, pra registrar sua denuncia