13/07/2018 às 23h57min - Atualizada em 13/07/2018 às 23h57min

Alunos são retirados à força de sala de aula, diz prefeitura

Segundo levantamento, 86% das escolas não aderiram à greve e estão funcionando, com professores e alunos em sala de aula

Tribuna da Bahia, Salvador
Foto: Max Haack/Secom-PMS

Na tarde desta quinta-feira (12), a Secretaria Municipal de Educação (Smed) emitiu uma nota repudiando o que classificou de "truculência e o radicalismo de um pequeno grupo de manifestantes de perfil político-partidário que estão tentando impedir a entrada de alunos, professores e gestores da rede municipal em algumas escolas". Segundo a secretaria, são atitudes agressivas e de completo desrespeito às crianças, aos adolescentes, jovens e adultos que querem estudar e têm direito à educação, bem como aos professores e gestores que querem trabalhar e manter a escola funcionando.

"É lamentável esse tipo de atitude. Repudiamos veementemente essas ações. Nossos alunos e suas famílias que estão sendo prejudicadas por uma minoria, que está, na realidade, fazendo política-partidária e para isso prejudica a população", criticou Bruno Barral, secretário municipal da Educação. "Também é uma atitude desrespeitosa aos professores e gestores que querem trabalhar, dar aula e acolher nossos alunos. E que representam a maioria", disse o secretario Bruno Barral.

Bruno voltou a pedir aos sindicalistas que reflitam e aguardem a evolução das negociações, que estão avançando. "Peço também que preservem nossos alunos da perda de dias de aula e dessa situação de estresse e de ameaça desnecessárias e absurdas", frisou. Levantamento divulgado nesta quinta-feira (12) mostra que 86% das escolas não aderiram à greve e estão funcionando, com professores e alunos em sala de aula.


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