25/11/2021 às 18h05min - Atualizada em 26/11/2021 às 00h00min
Automedicação e seus perigos
Aspen Pharma alerta sobre os riscos do uso de remédios sem indicação de especialista
SALA DA NOTÍCIA Letícia Reitberger
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, mais da metade das pessoas que fazem uso ou precisam de medicamentos, consegue adquiri-los sem receita ou prescrição médica. No Brasil, existe uma farmácia para cada 3.300 habitantes, o que coloca o país entre os 10 que mais consomem remédios no mundo. Por aqui, o Conselho Federal de Medicina estima que 77% das pessoas fazem uso de medicações sem orientação profissional. A falta de exigência na receita médica, o difícil acesso à saúde e o famoso “balcão da farmácia” acabam facilitando a aquisição desses produtos, o que eleva o risco de danos ou morte do consumidor. Segundo informações do Conselho Nacional de Saúde, os campeões de uso são os anticoncepcionais, anti-inflamatórios, analgésicos e descongestionantes nasais. De acordo com a gerente médica da Aspen Pharma, drª Sandra Bandeira, a automedicação muitas vezes é vista como solução para o alívio dos sintomas, mas pode trazer consequências como: agravamento de uma doença (pode mascarar alguns dos sintomas); associação medicamentosa inadequada (um pode anular ou potencializar o efeito do outro); intoxicação e resistência; reações alérgicas, dependência e até a morte. Veja o significado de cada termo, de acordo com o app Tem Hora: Intoxicação: superdosagem de medicamentos pelo paciente que pode resultar em sérias intoxicações que podem levar a óbito. Alergias: ocorrem quando o sistema imunológico reage anormalmente a uma substância externa, levando ao surgimento de sintomas como coceira e incômodo em algumas partes do corpo. É mais frequente na infância e mais difícil de ser detectada, podendo resultar em problemas de desenvolvimento. Dependência: o uso excessivo de medicamentos sem prescrição médica pode gerar vício e diversas complicações à saúde como parada respiratória, arritmias, insuficiência hepática aguda entre outras. Interação medicamentosa: ocorre quando um medicamento entra em contato com outro, com alimentos, álcool e cigarros. Podem potencializar ou diminuir o efeito de um remédio para tratamento de determinada patologia, dificultando a recuperação do paciente. A idade também pode aumentar a probabilidade de ocorrência das reações e complicações, devido aos órgãos como o fígado e rins terem suas atividades reduzidas em idosos. Resistência de microorganismos: quando um medicamento é administrado sem necessidade, os microorganismos lutam para combater substâncias estranhas. Com isso, desenvolvem resistência a esses antibióticos. Caso algum dia seja realmente necessário o uso desse tipo de medicamento, sua ação não será eficaz, pois uma resistência já foi criada, minimizando os efeitos. Drª Sandra ainda ressalta a importância da consulta ao especialista antes de iniciar o uso de algum medicamento. “Somente o profissional de saúde tem capacidade de identificar o que o paciente está sentindo, fazer o diagnóstico, investigar a causa e instituir o tratamento que mais se aplica a cada situação e, ainda, esclarecer as dúvidas que podem surgir durante o tratamento. A utilização de qualquer medicamento deve sempre ser feita com segurança, e para isso, deve-se consultar o médico para que ele indique qual o medicamento mais adequado, a quantidade e o horário de administração, pois garante o uso mais correto e seguro. Também é importante ler a bula do medicamento para conhecer as contraindicações e os efeitos colaterais mais comuns que podem surgir”. Ela ainda reforça que não se deve seguir as indicações de amigos ou familiares que tomaram remédios para sintomas semelhantes porque a causa da doença pode não ser a mesma; além de não tomar outros compostos naturais ou chás ao mesmo tempo do tratamento, sem questionar o médico, pois em alguns casos pode ocorrer interação entre eles”. Lembra ainda que que “medicamento não é um produto qualquer, seu uso implica em riscos à saúde”, finaliza. Sobre a Aspen no Brasil Com 12 anos de atuação no Brasil, sede no Rio de Janeiro e fábrica em Serra/ES, a Aspen Pharma oferece ao mercado brasileiro medicamentos anestésicos, fitoterápicos, de prescrição, SNC e OTC, cardiometabólicos e biotecnológicos. Integram o portfólio da companhia diversos produtos tradicionais, como: Diprivan, Calman, Leite de Magnésia de Phillips, Magnésia Bisurada, Omcilon-A Orabase, Osteonutri, Ultiva, Durateston, Zyloric, Insunorm, Agrastrat, entre outros. A Aspen Pharma Brasil é reconhecida há seis anos (2014 a 2020) pelo Great Place To Work como uma das melhores empresas para se trabalhar, já tendo conquistado os selos nas categorias Rio de Janeiro, Farmacêutica, Mulher, Brasil e LGBTQI+. Sobre a Aspen no mundo A Aspen Pharmacare existe há 160 anos, e é uma empresa farmacêutica multinacional com presença em mercados emergentes e desenvolvidos. É a principal companhia farmacêutica do continente africano, a maior indústria farmacêutica do Hemisfério Sul e uma das maiores fabricantes de medicamentos no mundo. Atualmente tem cerca de 9 mil funcionários em 69 escritórios estabelecidos em mais de 50 países, contribuindo para a melhoria da saúde dos pacientes em mais de 150 países por meio de medicamentos de alta qualidade a preços acessíveis. Possui aprovações internacionais de fabricação de algumas das agências reguladoras globais mais rigorosas, incluindo, entre outras, a Food and Drug Administration dos Estados Unidos, a Australian Therapeutic Goods Administration e a European Directorate for the Quality of Medicines.