24/11/2021 às 11h16min - Atualizada em 24/11/2021 às 11h16min

Sobre vaga no STF, Aras diz que jamais alguém recusaria 'uma missão tão nobre'

O Procurador-Geral da República disse, no entanto, que seu grande projeto é fazer uma segunda gestão melhor que a primeira no Ministério Público

AB Notícias News
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Em meio à paralisia no Senado da indicação do ex-ministro da Justiça, André Mendonça para uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF),  o Procurador-Geral da República (PGR), Augusto Aras, afirmou que nunca alguém poderia recusar “uma missão tão nobre”.

Aras foi entrevistado no programa do Roberto D’Ávila na GloboNews e questionado se gostaria de ir ao STF. Ele ressaltou que nunca foi consultado e nem conversou sobre o tema com o presidente Jair Bolsonaro.
 

"Se surgir a oportunidade, que não há neste momento, não há nesse momento. Se surgir a oportunidade eu jamais, qualquer operador do direito, estudioso do direito, iria se recusar a uma missão tão nobre, todavia não é esse meu caso. O meu grande desejo, meu grande projeto é fazer com que essa segunda gestão seja melhor ou igual à primeira", disse o PGR.

O Procurador-Geral disse que o tema é “recorrente” e citou os desafios que enfrentou na atual cadeira.

"Esse é um assunto recorrente talvez pela Procuradoria-Geral da República ter, na minha gestão, tido que enfrentar tantos desafios, desafios de uma nova cultura, de retomada a respeito da constituição, uma cultura de de republicanismo também interna corporis ", afirmou.

 

Nos últimos meses, André Mendonça tem encontrado dificuldades de ter seu nome aprovado pelo Senado. O presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), senador Davi Alcolumbre (DEM-AP) ainda não colocou seu nome para apreciação, o que seria o primeiro passo para a tramitação do caso.

O GLOBO mostrou que o pano de fundo para esse entrave é o orçamento secreto. Enquanto era presidente da Casa, Alcolumbre tinha um controle de uma grande fatia dessas verbas.

 

Neste ano, privado do poder sobre as indicações orçamentárias, Alcolumbre se distanciou do Palácio do Planalto e, como presidente da CCJ do Senado tem se recusado a pautar a sabatina de Mendonça, apesar da pressão de alguns senadores.

A colunista Bela Megale mostrou nesta terça-feira que Alcolumbre indicou que escolherá a data para a sabatina de Mendonça e que há cerca de 50 votos contrários ao nome indicado pelo presidente.
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